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De Robôs no YouTube à Revolução da IA: Quando o Conhecimento Técnico se Torna Obsoleto em Apenas 5 Anos

Foi há cinco anos que o Filipe Deschamps lançou a ideia que estava bem à frente do seu tempo: ele programou quatro robôs para criar e postar vídeos automaticamente no YouTube. Na época, isso era quase ficção científica para quem estava acostumado com o bom e velho "faça você mesmo" da criação de conteúdo. Ele via o futuro da tecnologia como uma parceria entre robôs e humanos, uma forma de automatizar tarefas que ninguém imaginava ser possível, como produzir vídeos inteiros. Eu lembro de assistir e me apaixonar por essa ideia de processos automáticos, fascinado com o que dava para fazer.

Corta para cinco anos depois e a gente já está num mundo onde o que o Filipe fez virou praticamente o básico. Hoje temos IAs como ChatGPT, Midjourney, DALL-E e uma lista infinita de ferramentas que não só geram textos e imagens, mas também vídeos e interações complexas – e de uma forma incrivelmente personalizada. Elas conseguem entender contexto, saber preferências, responder de acordo com o tom e até captar emoções, criando conteúdos que fazem o que o Filipe sonhava, só que a um nível surreal.

Ao mesmo tempo, ver essa evolução num ritmo tão absurdo é empolgante e, confesso, um pouco assustador. O "conhecimento técnico" que lutei tanto para adquirir, que parecia ser um diferencial, agora é quase obsoleto perto da velocidade com que essas IAs evoluem. Ferramentas estão ficando cada vez mais fáceis de usar e poderosas, democratizando o acesso, e, cara, chega a dar um frio na espinha pensar onde isso pode chegar. A sensação é meio agridoce: é incrível ver a tecnologia avançando, mas ao mesmo tempo dá aquele medo de que o papel do dev possa estar mudando rápido demais, que o que aprendemos e valorizamos agora talvez não tenha mais o mesmo peso no futuro.

Videos do Felipe ensinando a fazer os Robôs

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EdsonFerreira, muito obrigado pela publicação e de fato, vendo hoje o que eu fiz aquela época, agora parece abordagens pré-históricas.

Mas isso mostra que as vontades são as mesmas, o que mudou/evoluiu são as ferramentas para atender a essas vontades.

E isso destaca um ponto importante sobre o medo dos programadores de serem substituídos por IAs, onde ao invés de apenas se identificarem como programadores, sugiro se identificarem criadores. Isso te liberta do apego à ferramenta e faz a sua vida útil (a sua utilidade) ter o mesmo prazo da sua própria vida 🤝

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@filipedeschamps você é um pioneiro, desbravador e inovador desruptivo. Não só pelo que fez com tanto esforço e conhecimento, mas pela visão além, antevendo o que poucos veem. Agradeço a você não só pelo Tabnews mas pelos videos no YouTube, que eu assistia ávido e que acrescentaram muito à minha formação técnica, empreendedora e humana. Obrigado.

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Terminando minha pós em IA, não enxergo mais essa empolgação toda. Estamos sendo entupidos de conteúdo sem sentido e sem relevância que até os próprios criadores das IA estão se movendo para barrar robôs que criam e publicam conteúdo por IA nessas redes, é o caso da Meta, do Google e muitos outros. Também existe um medo real e ja começou a acontecer, essas ias estão usando seus próprios conteúdos com baixo valor de relevância para serem treinados e quanto mais isso ocorrer, mais o conteúdo gerado sera lixo. Eu vejo sim as IAs que geram imagens anos luz a frente das geradores de texto, código fontes cheio se erros e que nunca funcionam. Essas geram coisas realmente incríveis, como por exemplo a Leonardo e Midjourney.

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Achei sua resposta tão boa que, caso queira, poderia até elaborar um artigo aqui no tabnews sobre isso. O assunto dos próprios criadores estarem tentando dar uma barrada me deixou bem curioso sobre o como está acontecendo, assim como as IAs estarem usando seu prórpio conteúdo para aprender.

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O medo de ser substituído pela IA é real, mas se a gente pensar bem, talvez ele esteja mais ligado ao medo de ficar parado enquanto o mundo evolui do que a qualquer outra coisa. Porque, cara, o lance é que a IA tá aí – e não adianta só olhar pra ela como uma ameaça. Na verdade, se formos espertos, a gente pode pegar essa mesma tecnologia que parece "roubar" nosso espaço e usá-la pra amplificar o que a gente faz de um jeito que nunca foi possível.

É uma questão de inteligência estratégica: em vez de brigar com a IA, a gente pode usá-la a nosso favor. Imagina conseguir produzir em questão de minutos o que antes levava horas, testar uma ideia e pivotar em segundos, gerar insights que ampliam o nosso raciocínio e o poder de decisão. Isso não é só evolução, é quase como ter um co-piloto turbo, um parceiro que faz a parte "pesada" enquanto a gente fica livre pra focar no que realmente importa.

A grande sacada aqui é deixar o medo de lado e se abrir pra aprender. Saber como essas ferramentas funcionam, como elas podem agilizar o que a gente faz e até fazer coisas que sozinhos seria impossível. Não é sobre abrir mão do nosso papel, é sobre expandir o nosso alcance, sobre se adaptar e perceber que com a IA ao nosso lado a gente pode gerar resultados em uma escala completamente nova.

Então, o medo pode até ser um sinal – mas um sinal de que precisamos agir, evoluir, nos mexer pra entender essa nova realidade e aproveitar o que ela tem a oferecer. Porque no fundo, a inteligência não é só artificial. Ela também tá em nós, na nossa capacidade de ver o cenário, se adaptar e transformar essa tecnologia em uma aliada.

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Corta para cinco anos depois e a gente já está num mundo onde o que o Filipe fez virou praticamente o básico.

Ok, vão negativar mas tem um detalhe que precisa ser dito: Não são o mesmo tipo de coisa, criar um vídeo e gerar um vídeo são conceitos distintos

O "conhecimento técnico" que lutei tanto para adquirir, que parecia ser um diferencial, agora é quase obsoleto perto da velocidade com que essas IAs evoluem.

Na verdade não está obsoleto, são duas áreas paralelas os vídeos do Deschamps não ensinas exatamente a gerar vídeos (pela resposta dele acho que ele mesmo não entendeu isso) ele ensina o conceito de extensão por macros, renderização headless, manipulação em lote de imagens (talvez sons) e integrações API, isso não vai se tornar obsoleto tão cedo, vamos supor que você queira agora gerar vídeos usando IA de forma automatizada integrando GPT e Midjourney, adivinha o que você vai usar?

  • Extensão por macros
  • Renderização headless
  • Manipulação em lote de imagens (talvez sons)
  • Integrações API

O que muda não é o conhecimento técnico, é onde você aplica e isso é uma questão mercadológica a gente já viu isso no ecossistema JS

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Antigamente, contratar um desenvolvedor para fazer essa ferramenta era necessário. Hoje, o Claude ou o ChatGPT te entregam a ferramenta pronta em minutos.

Eu não sou desenvolvedor, mas já criei várias ferramentas com IA. Meus sites, que antes eu pagava para desenvolver, agora faço tudo com IA. Qualquer script simples, API, extração de dados, etc., a IA faz. É revolucionário! Kkkk Já economizei uns 100 mil com todos os sites e projetos que fiz usando IA.

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Só pelo seu texto já entendemos que você não só não fez tudo isso como nem sabe do que esta falando. Eu como empresário não tenho como imaginar não ter os programadores na equipe. Para uma brincadeira ou outra, ou para ajudar os devs, a IA é otima, mas fazer tudo sozinho, humm, acho que viajou um pouco ai. É aí que diferenciamos programadores técnicos, formados e envolvidos em projetos de alto potencial e alto rendimento de "dev" que trabalham por uns trocados e saem inventando sonhos de 100 mil em foruns.

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Então, pra quem já é calejado na área não é tão revolucionário, não tem nada na área dev que uma IA faz que já não exista um jeito mais rápido de fazer a pelo menos 15 anos, você resumiu bem o que a IA faz: "scripts simples" coisas repetitivas, entediantes e simples, esses 100 mil que economizou muito provavelmente dobraria se usasse ferramentas de WYSIWYG de 15 anos atrás, como o léndário Fábio Akita disse: Sua empolgação com IA é inversamente proporcional ao seu conhecimento sobre o que ela realmente pode fazer

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Hoje, é verdade, temos IA de sobra gerando tudo quanto é coisa – textos, imagens, vídeos – e sim, essas ferramentas são surpreendentes. Mas, se pararmos pra pensar, o conhecimento técnico, a intuição, o entendimento do que faz um conteúdo ser realmente relevante... isso ainda é coisa de humano. A IA pode ajudar, e muito, mas ainda não chega perto do toque artesanal, daquela experiência e criatividade genuína que só a gente tem. O que Filipe fez e o que estamos vendo agora não é o começo do fim da habilidade humana, mas o começo de uma nova fase, onde as ferramentas nos dão suporte, mas não nos substituem.

Claro que o avanço da IA provoca aquele misto de animação e receio. Mas, cara, tem tanto espaço pra um desenvolvedor, criador, designer, programador ou qualquer um que queira ir além do "básico" que essas ferramentas entregam. Elas democratizam o ponto de partida, mas o diferencial, o acabamento, aquele detalhe que faz a diferença, ainda é nosso. Em vez de temer o futuro, dá para encarar isso como uma chance de repensar o que fazemos, de focar no que ninguém além de um humano consegue criar.

Então, no fim das contas, o que o Filipe sonhou ainda faz todo sentido: humanos e robôs, juntos. Mas o que ele talvez já soubesse lá atrás é que o papel do humano continua sendo único – a IA pode muito, mas só com a gente é que ela faz sentido.