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Escudo
2 min de leitura ·

O problema não é o algoritmo — é a gente que só clica no mais chamativo

O estado com mais registros de roubo no Brasil é o Pernambuco, oque tem mais homicídio é o Amapá e Bahia. Confesso que isso me surpreendeu. Achei que veria o Rio de Janeiro ou São Paulo no topo da lista. E, pra minha surpresa, o Rio nem aparece entre os primeiros.

Sempre vi o Rio em destaque nas reportagens, como se fosse o lugar mais violento do país. Já o Amapá e a Bahia quase nunca são pauta. Isso me fez pensar: será que a mídia mostra o que realmente importa, ou só o que chama mais atenção?

Essa lógica se repete no conteúdo de tecnologia. YouTube, LinkedIn, Instagram... tá cheio de post e vídeo com títulos chamativos, mas pouca profundidade. E vamos falar o óbvio que muita gente finge que não vê: isso acontece porque dá dinheiro.

Conteúdos bons, mais densos, que exigem raciocínio ou aprendizado, não geram tanto clique quanto um vídeo com “as 5 profissões do futuro” ou “essa IA vai acabar com tudo”. Vídeo técnico de verdade exige esforço pra entender e, muitas vezes, não viraliza. Então a galera evita.

E tem outro ponto: os criadores precisam postar com frequência. Toda semana, às vezes todo dia. Pra manter o alcance, o algoritmo, o engajamento... Mesmo que o conteúdo acabe raso ou repetitivo, vale mais soltar algo que tá “na onda” do que tentar ensinar algo que poucas pessoas vão clicar.

No fim, muitos acabam falando o que todo mundo já tá falando. Não porque é o melhor, mas porque é o que gira a máquina.

Isso não torna o conteúdo inútil, nem quem cria culpado. Mas a gente, como público, precisa sacar esse jogo. Nem tudo que aparece é o mais importante — muitas vezes, é só o mais rentável.

E talvez esteja aí o ponto: consumir com consciência, filtrar melhor, e não cair em tudo que brilha. Porque o que realmente faz diferença nem sempre tá no topo das recomendações.

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Estou estudando sobre os comportamentos das redes porque vou precisar e decidir se eu aceito ser completamente ignorado ou inventar coisas que chamam atenção e não dizer nada útil, apenas o que a pessoa quer ouvir, provavelmente tentar mesclar as coisas, mas é difícil e acho que não sou competente para isso.

Asd pessoas não vão consumir melhor, até pela quantidade, eu mesmo acabo cedendo ao algoritmo em alguns casos. Mas ao mesmo tempo sou das poucas pessoas que escolhe os vídeos que verei pela página de inscrições, para ver tudo o que o povo que eu sigo está postando, se eu não clicar em nada durante muito tempo, merece uma desinscrição. E passeio pela página de destaques porque o algoritmo me tira um pouco da bolha.

S2


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui no perfil também).