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O Dia em que o CEO da Meta parou para Curtir minha visão

Nota do autor: "Pode até soar como uma história boba ou superficial, mas para mim não foi. Às vezes, pequenos gestos carregam significados enormes. Ver uma notificação com o nome de um dos maiores empreendedores da nossa geração foi um daqueles momentos que marcam não pelo “status”, mas pelo impacto que teve em mim. Não escrevo isso para me vangloriar, mas para dividir uma experiência que me motivou e, quem sabe, possa inspirar alguém que também acredita que compartilhar visões sobre tecnologia pode tocar outras pessoas"

Contexto

Eu estava empolgado com o lançamento dos novos óculos da Meta. Para quem assistiu, parecia coisa de ficção científica: enviar uma mensagem sem precisar de teclado ou mouse. Algo realmente futurista, cheio de possibilidades para desenvolvedores e para novas formas de interação.

Resolvi escrever minha visão sobre o que aquilo representava para o ecossistema da Meta e como mudaria tudo. Alguns desenvolvedores da própria empresa chegaram a curtir o post. Mas a surpresa veio na manhã seguinte: quando acordei e olhei as notificações, lá estava o nome dele: Mark Zuckerberg.

Foto da Curtida do Mark

No começo achei que fosse engano, mas era real. O mais curioso é que eu tinha postado de forma genuína, porque realmente achei a tecnologia interessante. Não foi para “puxar o saco”. Para mim, era só mais uma notificação. Mas, quando contei para outras pessoas, percebi como soava inusitado: afinal, eu não sou influencer Tech, tenho menos de 40 seguidores no Threads e em outras redes sociais também. Em sua maioria meus seguidores são amigos e família, venho de uma cidade do interior do Rio Grande do Norte, Parnamirim.

O que significou para mim

Quem me acompanha no TabNews já deve conhecer o RecomendeMe, projeto que venho desenvolvendo e que muitos chamam de uma “Hub de descobertas culturais”. É algo que nasceu da minha vontade de criar uma infraestrutura para conectar pessoas através das suas descobertas e recomendações.

Ao longo da vida, me inspirei em nomes como Gates, Jobs, Dorsey, Musk e o próprio Zuckerberg. Também em figuras da ciência da computação como Von Neumann, Alan Kay, Linus Torvalds, Wozniak e Guido van Rossum. Cada um deles, de formas diferentes, me mostrou que tecnologia pode ser tanto ferramenta prática quanto motor de transformação.

Naquele momento, a curtida tocou algo mais profundo: a criança que sonhava em um dia apresentar ideias a esses grandes nomes. Claro, não foi uma reunião ou uma conversa direta, mas mesmo em um espaço virtual, um gesto simples serviu como combustível em um período cheio de dúvidas sobre o RecomendeMe.

Essa validação chegou justamente um dia depois de recebermos um “não” de um fundo de investimento brasileiro. Estava me perguntando: será que vale a pena continuar? Será que isso realmente faz diferença? E então veio a notificação, lembrando que às vezes seguimos adiante não porque temos todas as respostas, mas porque pequenos sinais nos dizem que estamos no caminho certo.

Sobre o Zuck

É claro que o Zuckerberg é uma figura polêmica, cercada de debates. Mas negar o impacto que ele e sua visão tiveram na tecnologia seria ingenuidade. Para muitos, o filme A Rede Social moldou uma imagem quase mítica. Eu não comecei a programar por causa do filme, mas quando assisti, confesso que serviu como motivação extra.

Ver seu nome ligado a uma notificação minha não muda quem eu sou, mas me lembrou de algo importante: no fim, tecnologia é sobre conexões. E se até uma curtida pode cruzar fronteiras e tornar o mundo mais conectado e igulitário.

Conclusão

No fim das contas, não é sobre um like. É sobre o que ele representa: a confirmação de que ideias, quando colocadas no mundo, podem viajar muito mais longe do que imaginamos.

Vivemos em um tempo em que a tecnologia tem o poder de transformar não apenas negócios, mas também trajetórias pessoais. E, nesse cenário, cada ideia conta. Mesmo aquelas que parecem bobas, exageradas ou pequenas demais.

Se existe algo que aprendi nesse episódio é que compartilhar sua visão é sempre válido. Uma ideia guardada na cabeça morre ali. Uma ideia compartilhada, por outro lado, pode tocar alguém, inspirar, abrir caminhos.

Então, se eu pudesse deixar uma mensagem, seria esta: não subestime a força de dividir o que você pensa. Escreva, publique, poste. A tecnologia é construída assim, tijolo por tijolo, ideia por ideia.

Se até uma simples curtida pode cruzar fronteiras digitais e mudar o rumo de um dia, imagine o impacto de milhares de ideias sendo espalhadas e conectadas. É isso que acredito que o futuro reserva — e é isso que continuo perseguindo com o RecomendeMe.

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Cara, que massa! Chamar a atenção de um cara como ele, que provavelmente vê muita coisa o dia todo na rede deve ter sido um sentimento muito massa. Eu acho que sinto algo parecido quando alguém que já acompanho o trabalho e que admiro se conecta comigo e troca mensagens no LinkedIn (isso falando de profissionais nacionais).

Quem sabe num futuro não tão distante você não esteja apresentando esse projeto para ele, ia ser duca.

Sucesso com seu projeto e carreira, meu bom!

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