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Como error handling me causou uma epifania

Uma breve experiência minha com Error Handling e como ela explodiu minha cabeça

Eu gostaria de deixar um fragmento de uma experiência epifânica que tive com error handling.
Pode ser muito estressante acompanhar e configurar o fluxo de erros. Principalmente quando se implementa uma funcionalidade complexa num único suspiro ligeiro.
Vou contar destrinchar duas grande dores de cabeça que tive na minha experiência como desenvolvedor e como o tive minha epifania.

A temida impressora 3D

Acredito que posso dizer que é um consenso que uma ideia grande e mal orgnaizada pode se transformar num labirinto caótico e explodir os mais variáveis tipos de problemas nas nossas mãos. Foi o que me aconteceu.
Com uma mente "verde" para a modelagem de sistema, ou para a programação "orgânica", o cascateamento de erros parecia o maior dos desafios e o pior dos compromissos com meu código.
Também, não sei ao certo porquê, minha mente de pequeno gafanhoto no ínicio do desenvolvimento acreditou que a forma correta/única de usar um bloco trycatch fosse abraçando completamente toda a lógica e encerrando todo e qualquer eventual error na mesma "cela" e se caso fosse necessário o usuário saber de alguma coisa que seria apenas se foi "culpa sua ou culpa nossa".

Enquanto que do lado do servidor se tem algo que me deixou transtornado foi a obsessão de saber de tudo que se passava nas entrelinhas do meu código e retornar cada evento possível par ao maior controle. Mas ao mesmo tempo fazer da forma mais "clean code" possível.

Tão obvio quanto o resultado de tentar assobiar e chupar cana ao mesmo tempo essas duas coisas simplesmente não poderia coexistir no mesmo código da forma que eu estava fazendo.

Quando Filipe Deschamps me apresentou os conceitos de programação orgânica vs impressora 3D não havia tido um insight tão grande sobre esse assunto mas foi quando me foi apresentado os estágios de error handling que tudas as peças se encaixaram.

Eu era uma impressora 3D implacável e perfeccionista. Esse combo foi a ruína.

Quebra de expectativa

Talvez possa parecer um pouco desconexo, mas para mim as peças se encaixaram perfeitamente por conta dessa experiência. Outras pessoas devem ter passado por experiência parecidamas também pessoas tiveram insights como o que eu tive com assuntos completamente diferente por conta das próprias experiências.

Em resumo, nós podemos ter muitas ideias pre concebidas de como se chegar a algum lugar e quando recebemos uma "quebra" dessas ideias nós podemos facilmente ficar paranóicos - falo por mim mesmo pois depois disso eu passei a escrever o mais simples console.log() com a maior das desonfianças. E dessa desconfiança que nasceu o grande vilão. Eu não parei de confiar no código que eu escrevia, nas ideias, que eu tinha, nas soluções que pensava. Tudo pareceu entrar num loop infinito de reconsiderações, o que fez toda atividade parar.
E o que acontece com um corpo parado? Ele adoece.

Em um resumo mais resumido. Eu passei a me expor à novas coisas, e eventualmente a uma nova forma de fazer error handling, eventualmente a novas formar de desenvolver, eventualmente a novas formas de pensar uma solução.

Você já deve ter notado que essa não uma públicação sobre error handling, mas sobre como a exposição, disposição, compartilhamento de experiências fazem a qualidade e nível dos insights terem um aumento astronômico.
Um insight de qualidade nascido de uma conexão de ideias desconexas é tão praseroso quando uma ideia genial nascida de um cérebro em modo padrão.

Conclusão

Não consigo por em palavras como esse meu insight sobre esse tema foi importante para a minha mente e meu aprendizado.
Esse também pode ser um insight importantíssimo para alguns, algo tão óbvio e banal para outros, extremamente confuso para outros tantos.
Mas essa que é a beleza dessa abertura experiências, sejam elas próprias e alheias, sejam demasiadamente simples ou complexa.

Particularmente para mim é uma prova de que tecnologia e desenvolvimento, às vezes é mais sobre pessoas do que máquinas e algorítimos.

Se você leu até aqui lhe agradeço grandemente por acompanhar esse devaneio meu. Espero ter levado à sua mente grandes reflexões.

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