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Amazon Fire Stick possibilita "bilhões de dólares" em pirataria de esportes ao vivo, segundo relatório

Um relatório recente classificou o Amazon Fire Stick como um dos principais “facilitadores da pirataria”. Segundo os autores, o dispositivo é amplamente utilizado para acessar conteúdos ilegais, especialmente quando modificado com jailbreak.

Estima-se que os direitos de mídia para eventos esportivos movimentem cerca de 60 bilhões de dólares por ano em todo o mundo. Com o aumento dos custos desses acordos, os serviços de streaming legítimos acabam repassando parte desse valor ao consumidor final, o que leva muitos usuários a buscar alternativas mais baratas — ou gratuitas — por meio de transmissões piratas.

De acordo com dados da Sky, 59% dos consumidores que assistiram a conteúdo pirateado no Reino Unido no último ano o fizeram por meio de um Fire Stick. O relatório também alerta que usuários desses serviços frequentemente fornecem informações sensíveis, como e-mails e dados de cartão de crédito, o que os expõe a golpes e roubos.

A pesquisa ainda critica a falta de ação por parte do Facebook, por permitir a exibição de anúncios que promovem serviços de streaming ilegais, enquanto o Google e a Microsoft foram mencionados pela falta de suporte efetivo a seus sistemas de DRM — Widevine e PlayReady, respectivamente. A última atualização do PlayReady, por exemplo, ocorreu em dezembro de 2022.

Em resposta, a Amazon afirma estar colaborando com parceiros do setor e autoridades competentes para combater a pirataria e proteger os usuários. A empresa também declara que está dificultando a conversão de dispositivos Fire TV em plataformas de conteúdo ilegal.

Como parte desse esforço, os aparelhos Fire TV devem migrar ainda este ano do Android para o Vega OS, sistema baseado em Linux que não permite a execução de APKs do Android.

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