Executando verificação de segurança...
1

Astrofísico alerta para Síndrome de Kessler devido ao aumento de detritos na órbita baixa da Terra

Essa é uma situação em que o acúmulo de detritos na órbita terrestre pode gerar colisões em cadeia, tornando regiões inteiras da órbita inutilizáveis. Jonathan McDowell comentou sobre o caso em referência ao crescente volume de satélites Starlink que reentram na atmosfera.

Ele explica que, quando a Starlink e outras constelações planejadas em órbita baixa atingirem cerca de 30 mil satélites, aproximadamente cinco deles poderão reentrar na atmosfera diariamente, considerando um ciclo médio de substituição de cinco anos.

Ele enfatiza que a desorbitagem planejada e manobras eficientes podem prevenir a Síndrome de Kessler, mas acidentes imprevisíveis, como tempestades solares ou eventos de radiação, representam riscos significativos ao danificar múltiplos satélites simultaneamente.

Além da Starlink, constelações da Amazon Kuiper e projetos chineses também geram preocupação, principalmente na faixa de 600 a 1.000 quilômetros, considerada a mais próxima do ponto crítico da Kessler.

McDowell alerta que algumas constelações chinesas pretendem operar acima de 1.000 quilômetros, e qualquer incidente nessa região poderia ter consequências graves, visto que os efeitos de usar a alta atmosfera como incinerador de satélites são pouco conhecidos, representando um “ponto cego perigoso”.

Carregando publicação patrocinada...