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Cofundador da Hugging Face questiona capacidade da IA para promover avanços científicos

Thomas Wolf, cofundador da Hugging Face, afirmou que os modelos de linguagem atuais são eficazes em gerar respostas plausíveis, mas ainda carecem da criatividade necessária para formular perguntas científicas originais. Para ele, o verdadeiro desafio científico não está em encontrar respostas, mas em saber quais perguntas fazer — uma habilidade que, segundo Wolf, as IAs ainda não dominam.

As observações foram feitas após a leitura do artigo Machines of Loving Grace, escrito por Dario Amodei, CEO da Anthropic. No texto, Amodei defende que a IA poderá “comprimir” os avanços científicos do século XXI em apenas alguns anos, promovendo uma aceleração sem precedentes no progresso da ciência.

Wolf, no entanto, discorda da visão otimista. Ele argumenta que a limitação dos modelos não está na falta de conhecimento, mas na incapacidade de desafiar os próprios limites do saber. Embora os LLMs consigam imitar o raciocínio humano com notável precisão, ainda não demonstram pensamento verdadeiramente original. Segundo ele, os modelos atuais se comportam como “bajuladores” — sempre concordando, mas incapazes de questionar premissas ou repensar ideias fundamentais.

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