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Coreia do Sul encerra uso de livros didáticos com IA após apenas quatro meses de implementação

A iniciativa, lançada no início do ano letivo em março, tinha como objetivo personalizar o ensino, reduzir a evasão escolar e aliviar a carga de trabalho dos professores. O projeto começou com as disciplinas de matemática, inglês e informática, envolvendo cerca de uma dúzia de editoras autorizadas.

Entretanto, relatos de alunos apontam que as aulas foram frequentemente prejudicadas por falhas técnicas nos livros digitais, que também apresentavam dificuldades de uso. Pais, estudantes e professores reclamaram de erros de conteúdo, riscos à privacidade de dados, aumento do tempo de tela das crianças e sobrecarga de trabalho para os educadores.

Especialistas afirmam que o principal equívoco foi tentar aplicar a IA diretamente nas salas de aula sem uma fase prévia de testes em tarefas menores, como lições de casa ou atividades complementares.

O governo investiu cerca de 850 milhões de dólares no programa, incluindo equipamentos e capacitação de professores, enquanto as editoras destinaram aproximadamente 567 milhões de dólares ao desenvolvimento dos livros.

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