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Danos físicos em cabos submarinos no Mar Vermelho afetam desempenho de serviços em nuvem

No sábado, a Microsoft foi obrigada a redirecionar o tráfego do Azure após a interrupção dos sistemas SEA-ME-WE 4 e IMEWE, ambos localizados em um corredor de alto risco próximo a Jidá, na Arábia Saudita. O incidente, causado por cortes nos cabos submarinos no Mar Vermelho, resultou em picos de latência e degradação de desempenho para usuários da nuvem em toda a Ásia do Sul e no Golfo. Os redirecionamentos continuam ativos.

A falha também gerou lentidão de internet no Paquistão, na Índia e em partes do Golfo. Embora a Microsoft não tenha confirmado oficialmente os cabos atingidos, trata-se de dois dos principais sistemas de longa distância que conectam a Ásia à Europa, transportando tráfego não apenas de usuários comuns, mas também de empresas como Google e Meta.

Os reparos podem se estender por semanas, já que navios especializados em manutenção de cabos submarinos são escassos e o Mar Vermelho é considerado uma região geopoliticamente sensível. Além disso, as equipes precisam se posicionar com precisão sobre o ponto exato do dano para realizar os trabalhos.

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