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Engenheiros criam implante que trata hipoglicemia grave em pessoas com diabetes tipo 1

Com tamanho aproximado ao de uma moeda de 50 centavos, o dispositivo contém um pequeno reservatório feito com um polímero impresso em 3D. Esse compartimento armazena glucagon em forma de pó, que é mais estável que a versão líquida e com validade prolongada.

O reservatório é selado com uma liga de memória de forma composta por níquel e titânio, projetada para se dobrar e abrir ao ser aquecida a 40 °C. O acionamento pode ser feito manualmente pelo usuário ou automaticamente por um sinal enviado por um monitor de glicose.

O dispositivo possui uma antena que responde a uma frequência de rádio específica, ativando uma pequena corrente elétrica que aquece a liga metálica. Quando a temperatura é atingida, a liga se dobra, abrindo o reservatório e liberando o glucagon em pó, que se dissolve e entra na corrente sanguínea. Dessa forma, o dispositivo pode liberar o medicamento no momento exato em que a glicose cai abaixo de níveis seguros, mesmo que o paciente não perceba.

Em testes laboratoriais com camundongos diabéticos, o dispositivo conseguiu restaurar os níveis normais de açúcar no sangue em até dez minutos após a ativação.

Os pesquisadores também testaram o uso do dispositivo para administrar epinefrina, medicamento usado em emergências alérgicas graves e paradas cardíacas. Nesses experimentos, a epinefrina foi liberada em poucos minutos, com aumento mensurável na frequência cardíaca.

A equipe espera iniciar os ensaios clínicos em até três anos.

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