Especialistas alertam que chatbots terapêuticos não são seguros

Segundo profissionais de saúde mental, essas ferramentas podem oferecer conselhos inadequados ou perigosos, e exigem uma supervisão adequada.

Uma professora e chefe do Departamento de Saúde Mental e Ciências Psicológicas do King’s College London afirma que essas tecnologias ainda não conseguem lidar com nuances, ou seja, não são capazes de perceber sutilezas, variações emocionais e contextuais presentes nas interações humanas. Isso inclui a capacidade de identificar mudanças no tom de voz, reconhecer quando alguém está evitando um assunto ou adaptar a resposta de forma mais empática ou direta, conforme o momento exige. Essas são habilidades consideradas essenciais em um processo terapêutico eficaz.

A crítica contrasta com a visão de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que defende a ideia de que as pessoas deveriam contar com uma IA para conversar sobre seus problemas e preocupações ao longo do dia, independentemente do tema.