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Estudo aponta riscos em baterias de íon-lítio de baixo custo

A Lumafield divulgou os resultados de um estudo que identificou uma diferença significativa de qualidade entre baterias de íon-lítio de marcas conhecidas e células de baixo custo facilmente encontradas em lojas online.

A empresa utilizou scanners de tomografia computadorizada, capazes de gerar imagens tridimensionais por meio de raios X, para analisar 1.054 baterias do tipo 18650, amplamente utilizado em escovas de dente elétricas, ferramentas, bicicletas elétricas, power banks e carros elétricos.

As amostras foram adquiridas de três fabricantes originais, três revendedores que comercializam baterias originais com a camada plástica externa substituída (rewrap), e quatro empresas que vendem produtos baratos ou falsificados.

A análise detectou 33 baterias com um defeito grave conhecido como “sobreposição negativa do ânodo”, que, segundo a Lumafield, aumenta consideravelmente o risco de curtos-circuitos internos e incêndios, especialmente quando combinado com fatores como calor excessivo ou impactos que causem danos adicionais, além de reduzir a vida útil das células. Todas as baterias com esse defeito eram de marcas baratas ou falsificadas.

O estudo também mostrou que fabricantes de baixo custo alegavam capacidades de até 9.900 mAh, mas os testes apontaram valores inferiores a 1.300 mAh. Em comparação, baterias originais do tipo 18650 apresentam capacidades entre 3.000 e 3.450 mAh.

Considerando apenas as baterias de baixo custo ou falsificadas, a probabilidade de apresentar o defeito perigoso foi de quase 8%. Nenhuma das baterias de fabricantes originais apresentou falhas, e, embora algumas rewraps tenham mostrado pequenas variações, os desvios observados foram sete vezes maiores nas versões baratas.

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