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Fita cassete de DNA pode armazenar todas as músicas já gravadas

Pesquisadores chineses desenvolveram uma “fita cassete de DNA” capaz, teoricamente, de armazenar todas as músicas já gravadas.

O dispositivo combina o design clássico da fita cassete com filamentos de DNA como meio de armazenamento de longo prazo. Inspirada nas fitas tradicionais, a tecnologia utiliza uma longa fita plástica para abrigar moléculas sintéticas de DNA, programadas com as bases A, T, C e G para codificar arquivos digitais.

A fita possui milhares de partições de dados endereçáveis, processando até 1.570 por segundo, e pode conter 28,6 miligramas de DNA por quilômetro, com múltiplas cópias dos dados para garantir a integridade por centenas de anos.

Os pesquisadores também criaram uma “unidade de fita de DNA” que permite recuperar, remover e manipular informações nos filamentos sintéticos em até 50 minutos, enquanto a restauração completa de imagens depende de técnicas de sequenciamento e decodificação de DNA de próxima geração.

Ao contrário das fitas cassete tradicionais, que armazenavam cerca de 12 faixas por lado em filme de poliéster magnético, a fita de DNA utiliza uma longa fita plástica protegida por imidazolato zeolítico para preservar as ligações frágeis do DNA.

Com capacidade total de 36 petabytes, é possível armazenar mais de 3 bilhões de faixas considerando 10 megabytes por música. O estudo ressalta que o DNA oferece densidade de armazenamento extremamente alta, cerca de 455 exabytes por grama, apontando-o como uma alternativa promissora para arquivos digitais de grande escala.

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