Governo do Brasil assina decreto que regulamenta TV 3.0
A tecnologia empregará um recurso chamado DTV+, por meio do qual os canais serão acessados via aplicativos, de forma semelhante aos streamings em smart TVs. Dessa forma, o espectador terá acesso tanto à transmissão ao vivo (via sinal de antena) quanto ao conteúdo sob demanda daquele canal.
Segundo especialistas envolvidos no projeto, a troca entre os aplicativos terá rapidez semelhante à troca de canais no modelo de TV tradicional.
O novo padrão adotado, o ATSC 3.0, permitirá a transmissão de imagens com resolução de, no mínimo, 4K, podendo chegar a 8K, com suporte a tecnologias como o HDR. A qualidade de som também deve ser aprimorada.
Essas melhorias visuais e sonoras não dependerão de conexão com a internet. Entretanto, uma TV conectada desbloqueará recursos mais interativos.
A TV 3.0 começará a ser implementada em 2026, num período próximo à Copa do Mundo. A partir daí, a implementação seguirá um cronograma para cobrir todo o território nacional, que deve levar até 15 anos.
Inicialmente, os usuários precisarão adquirir um conversor compatível com a nova tecnologia para adaptar as TVs atuais. A ideia é que os novos televisores já venham de fábrica com o receptor da TV 3.0 integrado.