Justiça do Rio de Janeiro decreta falência da operadora Oi
A juíza Simone Gastesi Chevrand considera que a companhia está “tecnicamente falida” e não possui mais atividade empresarial suficiente para justificar sua manutenção às custas dos credores. A decisão aponta que a operadora não gera caixa suficiente para cobrir custos e despesas operacionais, deixou de pagar credores e descumpriu seu segundo Plano de Recuperação Judicial.
De acordo com a administração, a empresa contava com apenas 50 milhões de reais em caixa livre, enquanto o endividamento ultrapassava 1,7 bilhão de reais. A notícia teve forte impacto no mercado financeiro, fazendo as ações da Oi despencarem 35,71%, sendo negociadas a apenas 18 centavos.
A companhia continuará operando temporariamente para garantir a prestação de serviços considerados essenciais. A gestão das operações ficará sob supervisão de um gestor judicial até que os contratos sejam transferidos para outras empresas.