Meta teria limitado pesquisas sobre riscos da realidade virtual para crianças
Um grupo de denunciantes alega que a Meta estaria restringindo pesquisas sobre os possíveis impactos negativos de suas tecnologias de realidade virtual em crianças e adolescentes.
Segundo quatro funcionários e ex-funcionários, após o vazamento de estudos internos ao Congresso dos EUA por uma ex-colaboradora, a empresa passou a acionar seus advogados para revisar e, em alguns casos, vetar pesquisas relacionadas à segurança de jovens no uso de VR.
Em resposta, a Meta nega as acusações e afirma que, desde o início de 2022, já aprovou quase 180 estudos conduzidos pelo Reality Labs sobre questões sociais, incluindo segurança e bem-estar de jovens. A empresa acrescenta que pesquisas internas já resultaram em “atualizações significativas de produtos”, como a implementação de ferramentas de supervisão parental, além de reforçar que seus dispositivos de realidade virtual são destinados apenas a maiores de 13 anos.
As denúncias devem ser discutidas nesta terça-feira em uma audiência do Comitê Judiciário do Senado dos EUA.