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Microsoft anuncia BitLocker com aceleração por hardware no Windows 11 para reduzir impacto no desempenho

A Microsoft reconhece que, em computadores com SSDs NVMe mais modernos e de alto desempenho, a ativação do BitLocker pode gerar impacto perceptível no desempenho, já que a CPU precisa dedicar uma parcela do processamento à criptografia AES para acompanhar o alto volume de leituras e gravações. Apesar disso, a empresa afirma que, na maioria dos cenários, essa perda de desempenho é mínima e geralmente fica na faixa de um dígito em termos percentuais, tornando-se mais evidente apenas em situações de I/O intenso, como jogos, compilação de grandes bases de código ou edição de vídeos pesados.

Com o BitLocker com aceleração por hardware, em vez de o processador principal fazer a criptografia, o trabalho é repassado para um mecanismo dedicado no próprio chip (SoC/CPU) e também ao controlador do SSD NVMe, com as chaves protegidas por hardware. Além de melhorar o desempenho, a novidade também pode contribuir para economia de bateria em notebooks.

Em testes internos, em muitos cenários de leitura e gravação aleatória, o desempenho dobrou em relação à criptografia baseada apenas em software, e o consumo de ciclos da CPU foi reduzido em mais de 70%.

A empresa afirma que o recurso depende de capacidades “futuras” de SoCs/CPUs com suporte para NVMe e cita a linha Core Ultra Series 3 (Panther Lake) como a primeira a oferecer compatibilidade, com outros fabricantes também planejando suporte.

Para verificar se o computador é compatível, o usuário pode executar o comando “manage-bde -status” e checar se a saída indica “(Hardware accelerated)”. O Windows 11 não oferece uma opção manual para alternar entre criptografia por software e por hardware. Se o dispositivo for compatível e estiver atualizado com versões lançadas após setembro de 2025, o BitLocker com aceleração por hardware será ativado automaticamente.

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