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Pesquisador de IA contratado pela Meta receberá 327 vezes mais que Oppenheimer durante Projeto Manhattan

A Meta ofereceu a Matt Deitke um pacote de remuneração no valor de 250 milhões de dólares ao longo de quatro anos — uma média de 62,5 milhões de dólares por ano, com potencial para receber até 100 milhões de dólares apenas no primeiro ano. O valor quebra todos os precedentes históricos de remuneração para cientistas e engenheiros, superando até mesmo os salários pagos durante momentos cruciais da história científica do século XX.

Para efeito de comparação, J. Robert Oppenheimer, que liderou o Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial, recebia aproximadamente 10 mil dólares por ano em 1943. Corrigido pela inflação, esse valor equivale hoje a cerca de 190.865 dólares — similar ao salário de um engenheiro de software sênior nos dias atuais. Com isso, Deitke receberá cerca de 327 vezes mais do que Oppenheimer ganhava enquanto desenvolvia a bomba atômica.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, também teria oferecido a um engenheiro de IA não identificado um pacote de 1 bilhão de dólares, a ser pago ao longo de vários anos. Essas cifras têm levado analistas a comparar o mercado atual de talentos em IA com a NBA — com a diferença de que alguns pesquisadores estão sendo pagos mais do que as maiores estrelas do basquete.

O contrato de quatro anos de Matt Deitke com a Meta, por exemplo, supera em 35 milhões de dólares o contrato mais recente de Steph Curry com o Golden State Warriors. Mesmo Cristiano Ronaldo, atualmente o atleta profissional mais bem pago do mundo, deve receber 275 milhões de dólares neste ano — apenas 25 milhões a mais que Deitke, em um único ano de contrato.

Em outras comparações históricas, Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pisar na Lua, recebia cerca de 27 mil dólares por ano — o equivalente a 244.639 dólares hoje. Já os astronautas da NASA atualmente recebem entre 104.898 e 161.141 dólares por ano. Com o novo contrato, o pesquisador da Meta ganhará mais em três dias do que Armstrong ganhava em um ano.

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Acho que a parte relevante da notícia ficou na comparação com os atletas. Muito interessante ver que um pesquisador está recebendo mais do que atletas que conseguem ter a atenção de dezenas de milhões de pessoas. Isso mostra que a Meta acredita que os resultados desse pesquisador serão tão grandes quanto os resultados que os atletas levam para as equipes. Não importa se ela está certa ou errada, mas essa é a expectativa.

E o mais curioso é que o Matt Deitke tem 24 anos, de acordo com a publicação do Ars Technica. Nessa idade já tem conhecimento o suficiente e capacidade de aplicá-lo a ponto de "valer tudo isso". Bizarro. Só posso dizer que quero ver os resultados que os investimentos na área irão gerar.

Isso também deve atrair novas pessoas para a área, como aconteceu com os desenvolvedores por causa do aumento de salário e a possibilidade de trabalhar de casa.