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Pesquisadores desenvolvem robôs autônomos menores que um grão de sal

Apontados como os menores do mundo em sua categoria, esses robôs em nanoescala podem ser utilizados em aplicações médicas, manufatura em microescala e outras áreas de alta precisão. Os pesquisadores afirmam que cada unidade poderá ser fabricada ao custo de aproximadamente um centavo de dólar. Cada robô mede cerca de 200 × 300 × 50 micrômetros, proporção semelhante à de muitos microrganismos.

Para manter o tamanho reduzido, os cientistas desenvolveram um sistema de propulsão que dispensa partes móveis, como membros ou rodas. A locomoção ocorre por meio de um campo elétrico que desloca os íons do líquido ao redor, permitindo que os robôs “nadem”. A ausência de componentes móveis também aumenta a durabilidade, possibilitando inclusive sua manipulação com micropipetas sem causar danos estruturais.

O design utiliza energia solar, sendo que as células solares compõem a maior parte da massa do robô. Mesmo com captação máxima, a potência gerada é de aproximadamente 75 nanowatts. Os componentes físicos recebem “inteligência” por meio de um processador altamente eficiente, além de memória e sensores integrados.

A programação é realizada por pulsos de luz, fazendo com que as próprias células solares desempenhem dupla função. Para transmitir dados coletados, os robôs executam movimentos específicos com seu sistema de propulsão, uma espécie de “dança”, que é então interpretada pelos pesquisadores.

O tempo de operação autônoma é medido em meses, graças à combinação entre o uso de energia solar e a elevada eficiência energética do sistema.

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