Jovens europeus afirmam que prefeririam viver em um mundo sem internet, segundo pesquisa
A pesquisa, conduzida pela British Standards Institution, entrevistou 1.293 jovens entre 16 e 21 anos. Desses, 45% afirmam usar redes sociais por mais de três horas diárias e 34% jogam online por mais de duas horas. Em contraste, 49% dizem dedicar menos de duas horas por dia a hobbies, e 38% gastam o mesmo tempo com amigos e familiares fora da escola.
Três em cada quatro participantes afirmam que passaram mais tempo online por causa da pandemia, que começou quando tinham entre 11 e 16 anos.
Apesar de passarem boa parte do tempo conectados, 47% dos entrevistados prefeririam ser jovens em um mundo sem internet. Além disso, 27% dizem que prefeririam um mundo sem redes sociais, enquanto mais de um quarto defende a proibição do uso de celulares nas escolas. Metade dos jovens ainda apoia a ideia de um “toque de recolher” nas redes sociais — em que o acesso seria bloqueado após determinado horário —, e 22% acreditam que suas vidas seriam melhores sem jogos online.
Por fim, 79% defendem que empresas de tecnologia sejam legalmente obrigadas a implementar proteções robustas para crianças e adolescentes, como verificação de idade e checagem de identidade. Metade apoia uma verificação mais rigorosa para o uso de plataformas online, e 32% acreditam que o mesmo deveria valer para assistentes virtuais como Alexa e Siri.