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[ATUALIZADO] Startup declara falência após revelação de que funcionários fingiam ser chatbots

A Builder.ai, startup com sede em Londres e anteriormente avaliada em 1,5 bilhão de dólares, entrou com pedido de falência após a revelação de que sua assistente virtual baseada em IA era, na verdade, operada por cerca de 700 engenheiros humanos na Índia.

Os profissionais simulavam o comportamento de chatbots, respondendo manualmente às solicitações de usuários enquanto a empresa promovia sua plataforma como uma solução automatizada para o desenvolvimento de aplicativos. A assistente virtual “Natasha” era apresentada como capaz de gerar código de forma autônoma, mas a operação real era sustentada por trabalho humano.

Em maio, a credora Violet Credit confiscou 37 milhões de dólares das contas da empresa após descobrir que a Builder.ai havia inflado em 300% suas projeções de receita para 2024. Uma auditoria apontou que a receita real da companhia era de apenas 50 milhões de dólares — muito abaixo dos 220 milhões informados aos investidores.

Apesar das inconsistências, a startup conseguiu levantar mais de 445 milhões de dólares junto a investidores, incluindo a Microsoft e a Autoridade de Investimentos do Catar. Com a falência, a empresa demitiu cerca de 1.000 funcionários e acumula dívidas milionárias com a Amazon e Microsoft por custos de computação em nuvem.

O caso desencadeou uma investigação federal nos EUA, com promotores de Nova York exigindo documentos financeiros e registros de clientes. O colapso da Builder.ai já é considerado uma das maiores falências da atual onda de investimentos em IA desde o lançamento do ChatGPT.


Atualização 05/06/2025

Não está totalmente claro se o motivo da falência está relacionado ao uso de humanos no desenvolvimento dos aplicativos. Além disso, os sites The Latin Times e Times of India não mencionam uma citação da própria startup a respeito do seu funcionamento.

Segundo uma discussão no Hacker News, no próprio site da empresa é dito que a assistente Natasha é responsável por designar um desenvolvedor humano para o projeto. Dessa forma, o chatbot agiria como uma interface entre o usuário e o desenvolvedor por trás.

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Como o cara respondia tão rápido a criação de código?, Pegava o que o cara perguntava jogava no GPT e copia e cola no chat deles? kkkkkk

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Meus 2 cents,

Este aqui tambem nao tem perdao - foi pura picaretagem !!!

O que acho incrivel eh que quando tive startup - os auditores da incubadora nos viraram de cabeca para baixo, vendo se o dia-a-dia batia com o BP.

E os caras da reportagem conseguiram uma infinidade de grana e a facanha de nao entregar nenhum produto viavel ! Impressionante !

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