É engraçado o fato de toda essa sua construção de pensamento se justificar nela mesma.
Os burros elegem um político de estimação, o país empaca, logo, o mais sensato é seguir um ministro de estimação, um ministério de estimação ou alguém que detenha o saber supremo de todas as coisas e que possa definir o que é democrático e o que não é, mesmo que isso por vezes ultrapasse as regras escritas, também chamadas de constituição.
Particularmente, não acho que a sua argumentação sobre o relacionamento do STF com o poder seja bem fundamentada, na maior parte dela você apenas repete o que a mídia de massa e grande parte das mídias sociais transmitem, e que é o pensamento geralmente de esquerda/extrema-esquerda - já que o termo "extrema" ganhou tanta valia ultimamente -, propagado e, notoriamente enviesado. O seu argumento base, nos faz inferir que "burro" ou talvez aquele que não quer enxergar a realidade, só é válido para uma classe de pessoas/espectro político, quando na verdade ele se aplica perfeitamente no princípio da construção das suas próprias ideias.
Você também apresentou o seu pensamento, o que eu acho bastante válido, sobretudo quando trata do surgimento do tal "político honesto", o que na verdade foi apenas trocar 6 por meia-dúzia, mas não penso que o que ocorre no Brasil possa ser encarado como normal, a Suprema Corte não deveria ter tantos poderes, atualmente temos um ser onisciente - ou que se acha - que extrapola em muito a suas atribuições e que tenta sim acumular funções que são do Executivo.
Espero que não leve isso como um ataque pessoal, afinal, hoje não é mais possível fazer um contra-ponto a nada sem se iniciar uma "guerra virtual". Sim, usei de sarcasmo em alguns momentos, se isso precisa ser explicado e não, não acho que o meu pensamento seja o correto, coloque um ponto final na discussão ou anule o seu.