Essa é uma situação muito recorrente — e, por incrível que pareça, já aconteceu ou ainda acontece com quase todos nós que trabalhamos com tecnologia. A sensação de estar sempre pulando de stack em stack, sem se aprofundar em nenhuma, é quase um “ritual de passagem” na carreira dev.
O que costumo reforçar (e que muitas vezes é negligenciado no início) é que:
A stack é apenas um meio, não o fim. A tecnologia deve servir aos seus objetivos profissionais e pessoais, e não o contrário.
Seu foco principal deve ser tornar-se um profissional sólido. Isso inclui saber resolver problemas, entender lógica, padrões de projeto e boas práticas. A linguagem ou framework é apenas a ferramenta.
Busque orientação de quem já está no caminho. Conversar com profissionais experientes que atuam com a stack que você deseja pode encurtar muito a curva de aprendizado e até abrir oportunidades.
Além disso, é importante lembrar: não se deixe levar apenas pela “vibe” do momento ou pelo que está em alta no mercado. Cada tecnologia nasceu para resolver um problema específico, e nunca haverá consenso sobre qual é a melhor. No fim do dia, a melhor stack é a que paga as contas e te ajuda a entregar valor real.
Talvez o grande ponto de virada seja inverter a lógica: em vez de escolher a stack e depois procurar o que fazer com ela, pense primeiro nos problemas que gostaria de resolver (ou até nas dores que você já teve como usuário). A partir daí, escolha a tecnologia que melhor se encaixa. Isso dá mais clareza, evita a sensação de estar sempre “recomeçando” e gera motivação real, porque você estará construindo algo com propósito.