Canhão eletromagnético da Marinha dos EUA volta ao centro das discussões em 2025
Um vídeo que voltou a circular em 2025 reacendeu o debate sobre o railgun naval da Marinha dos Estados Unidos. As imagens mostram testes reais de protótipos disparando projéteis a velocidades hipersônicas, ultrapassando Mach 7, com alcance superior a 100 milhas náuticas.
Diferente da artilharia convencional, o railgun não utiliza pólvora ou explosivos. O disparo ocorre exclusivamente por meio de campos eletromagnéticos de alta intensidade, acelerando o projétil por energia cinética pura. O resultado é uma combinação extrema de velocidade, precisão e poder destrutivo.
As gravações foram feitas em instalações como Naval Surface Warfare Center, Dahlgren, utilizando câmeras de alta velocidade para capturar o momento do disparo. O impacto visual impressiona, mas os desafios técnicos continuam evidentes.
Por que o programa foi pausado
Oficialmente, o programa do railgun foi pausado em 2021, após investimentos que ultrapassaram US$ 500 milhões. Os principais obstáculos foram:
- Desgaste acelerado dos trilhos eletromagnéticos
- Demanda energética extremamente alta
- Integração complexa com sistemas navais existentes
Apesar disso, a tecnologia nunca foi abandonada. O desenvolvimento seguiu em ritmo reduzido, focado em materiais, eficiência energética e durabilidade.
Novo fôlego em 2025
O interesse voltou após anúncios envolvendo uma nova classe de battleships equipada com uma combinação de railguns, armas a laser e mísseis hipersônicos. O conceito aponta para uma frota focada em alcance, precisão e menor dependência de munições explosivas.
Enquanto isso, países como China e Japão avançam em versões operacionais embarcadas, aumentando a pressão estratégica sobre os EUA.
O railgun permanece como uma das tecnologias mais promissoras — e polêmicas — da guerra naval moderna. Alto custo, complexidade técnica e impacto estratégico continuam no centro da discussão.
Fonte do vídeo:
https://youtube.com/shorts/VJPPBq1PyXM
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