O Verdadeiro Problema da IA: Não é a Ferramenta, São as Métricas
Uma pesquisa recente revela que mais da metade dos profissionais utiliza conteúdo gerado por inteligência artificial como se fosse de sua autoria. Essa prática, além de uma questão ética, é um sintoma de um problema estratégico mais profundo, algo que pode comprometer a construção de uma carreira de valor no mercado de hoje.
A questão central não reside na IA, mas sim na maneira como avaliamos o trabalho. Quando o foco está apenas na velocidade e na quantidade de respostas, empurramos os profissionais para uma "comoditização voluntária", como se seu valor pudesse ser replicado por qualquer ferramenta que utilize o prompt correto.
Esse é um erro crítico para quem busca se diferenciar. A verdadeira mudança exige que o profissional deixe de ser um mero executor e se torne um criador, um artesão que domina a arte de fazer as perguntas certas e de planejar a estratégia por trás de cada solução.
O problema está em tentar resolver os desafios atuais com métricas ultrapassadas. O mercado ainda valoriza a entrega rápida, em vez da qualidade estratégica. O futuro, no entanto, pertence àqueles que investem na qualidade das perguntas, no impacto real das soluções e na capacidade de liderar e inspirar resultados que vão além do óbvio.
Se você sente que seu potencial vai além de ser um eco da tecnologia, este é o momento para reavaliar seu posicionamento e a forma como você gera valor.
(Para uma análise mais aprofundada e provocadora sobre esse cenário, confira meu artigo no Medium.)