A cultura do mediano é o maior antivírus da excelência.
Se você se destaca, incomoda. Se incomoda, é cortado. E assim seguimos — promovendo invisíveis e exilando visionários.
Quantas vezes você já viu alguém ser “queimado” só por mandar bem demais? Ou uma ideia foda ser jogada no lixo porque bagunça o status quo? Essa é a realidade braba de empresas que vivem na cultura do mediano — onde o conforto da galera pesa mais que o salto de poucos.
Essa cultura do mediano não é só questão de gente, mas um sistema que defende o “normal” a qualquer preço. Quem brilha, incomoda; quem incomoda, toma martelada na cabeça.
No fim, a gente promove os invisíveis, bota os visionários pra correr e cria ambientes onde o novo, o diferente, o que sacode mesmo tem pouca chance de vingar.
A questão não é “por que o martelo desce?”, mas “por que ninguém mais quer se destacar?”.
Se a gente quer mudar isso, o primeiro passo é encarar que ser foda tem um preço: o desconforto. E quem tá a fim de pagar esse preço sabe que vale a pena.