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Como nasceu o Currículo.vyva.tech e o que aprendi lançando um SaaS em poucos dias

Lançar um produto digital hoje parece fácil. Frameworks prontos, templates, APIs de IA. Mas transformar uma ideia em algo que pessoas realmente usam e pagam é uma outra história. Quero contar como construímos o curriculo.vyva.tech, desde a primeira linha de código até as primeiras vendas, e quais aprendizados técnicos e de mindset esse processo trouxe.

A dor que originou tudo

Percebemos um problema que atinge milhares de pessoas: currículos não lidos por filtros de ATS (Applicant Tracking System). Esses sistemas são usados por grandes empresas para filtrar candidatos antes mesmo de chegar ao RH humano. Ou seja, muita gente perde oportunidades sem sequer saber o motivo.
A missão era simples de enunciar: mostrar para qualquer pessoa, em segundos, qual seria a nota do seu currículo em um ATS e como melhorar. Essa clareza foi essencial para guiar todas as decisões seguintes.

Do conceito ao MVP

Definimos que o produto precisaria caber em uma única tela. Upload do PDF, análise, nota e sugestões. Nada além disso no início.
Esse exercício de simplificação é poderoso. Quando você é forçado a resumir uma ideia em poucos cliques, o supérfluo desaparece.

Stack escolhida

Optamos por tecnologias que equilibram velocidade e confiabilidade.
Frontend em Next.js 15 com Tailwind.
Backend em Node.js com Prisma e PostgreSQL.
Infraestrutura em Vercel e Railway, que nos deu escalabilidade mínima sem dor de cabeça com DevOps.
Essa stack permitiu criar rápido, com baixo custo e sem comprometer a qualidade.

Construindo rápido

Em quatro dias tínhamos um protótipo funcional. O segredo foi não esperar pela perfeição.
Primeiro entregamos apenas upload e nota básica. Depois adicionamos feedback textual, sugestões de melhoria e o plano Pro.
Essa iteração contínua impediu que ficássemos presos em detalhes e garantiu feedback real de usuários o quanto antes.

Validando de verdade

Compartilhamos o projeto em um post orgânico no LinkedIn. Nada de tráfego pago, nada de anúncios elaborados. O resultado surpreendeu: dezenas de usuários no primeiro dia e, em menos de uma semana, 80 assinaturas.
Aqui veio um dos maiores aprendizados. Distribuição é mais importante que código. Você pode ter o app mais bem arquitetado do mundo, mas se ninguém usa, ele não existe. Mostrar ao mundo, mesmo que imperfeito, vale mais do que esperar meses para lançar.

Detalhes técnicos que fizeram diferença
• Monitoramento com Sentry desde o primeiro commit. Cada erro conta, e corrigir cedo economiza noites em claro.
• Monorepo organizando frontend e backend. A clareza estrutural ajuda quando a equipe começa a crescer.
• Feature flags no lugar de branches longas. Isso nos deu a capacidade de lançar rápido sem comprometer a versão pública.
• Infra simples. Resolvemos usar serviços que abstraem DevOps para poder focar em produto e usuário.

A mentalidade que separa dev de founder

A parte mais importante desse processo não foi técnica, e sim mental. Como dev, é fácil cair na armadilha do código bonito e perfeito. Mas como founder, você aprende que o produto só existe quando alguém do outro lado encontra valor nele.
Ser founder-dev é abraçar a imperfeição inicial, priorizar a entrega e aprender com o mercado. Essa mentalidade muda tudo.

Conclusão

O Currículo.vyva.tech nasceu de uma dor real, foi construído em poucos dias e validado em público. Não porque foi fácil, mas porque seguimos o princípio de começar simples, lançar rápido e ouvir o usuário.
Se você tem uma ideia de produto, não espere. Construa algo mínimo, lance, valide. É nesse ciclo que nascem as soluções que realmente sobrevivem.

Se quiser ver como funciona na prática, pode testar gratuitamente em curriculo.vyva.tech.

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