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"O negócio agora é ser Rockstar de IA"

Estava ouvindo meu rock feliz enquanto programava, quando de repente escutei uma sugestão automática de uma música. Ao ouvir, achei a melodia muito agradável, com uma pegada de rock psicodélico e progressivo dos anos 70 e 80. Algo como Led Zeppelin + Pink Floyd, ao meu ver.

A música que ouvi foi "Let it Burn" da banda The Velvet Sundown.

Ironicamente, ela tem uma letra poética e abstrata que fala sobre libertar-se de ilusões e mentiras impostas. Com imagens oníricas e simbólicas, como "promessas em azul estático" e "bota de veludo no chão espelhado", a canção transmite uma sensação de introspecção e transformação. O refrão “Let it burn” sugere deixar o passado para trás e permitir que antigas verdades se dissolvam, num processo de renovação emocional.

Logo após ouvi-la, entrei na página da banda e cliquei para ouvir "Dust on the Wind", achando que era um cover do clássico da banda Kansas — mas era algo novo, e novamente me surpreendi com o quanto soava bem aos meus ouvidos.

Confesso que passei a tarde toda escutando os dois álbuns — e gostei.
À noite, curioso para saber mais sobre a banda, pesquisei no YouTube e me deparei com diversos vídeos dizendo que a banda que eu escutara o dia inteiro — e que há muito tempo nenhuma outra aquecia meu coração assim — era, na verdade, feita totalmente por inteligência artificial.

A primeira reação que tive, e não me envergonho em admitir, foi de choque e decepção. Como se eu tivesse sido enganado. Cheguei a descurtir a banda.
Mas como o algoritmo do Spotify ainda não tem esses sentimentos humanos que eu tive, ele continuou me sugerindo músicas da banda.

Aos poucos, minha reação foi mudando. Entendi que a banda, que não tem site, clipes musicais, nem nenhuma superprodução, ascendeu tão rápido porque, no fim das contas, é boa arte — no sentido mais popular e literal mesmo.

Mas como assim? Quem foi o artista? A IA?

Definitivamente, não. A pessoa por trás do prompt foi quem guiou e modificou microtrechos da música usando o Suno AI, acrescentando seu toque humano baseado em suas experiências musicais passadas. Essa pessoa sabia o que era uma boa música — e soube passar isso para o modelo.
Isso me fez pensar:

Caramba, o negócio agora é ser Rockstar de IA!

OBS: Ajude-me a fazer com que esse post chegue ao Lucas Montano, Mano Deyvin, Felipe e outros!

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