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Achei o projeto muito interessante e fiquei pensando em como ele poderia evoluir sem perder a essência de simplicidade, resiliência e descentralização que você propõe. Uma das primeiras coisas que me veio à mente foi a experiência dos usuários finais: hoje o protocolo roda em terminal, o que é perfeito para desenvolvedores, mas para ganhar escala talvez fosse interessante criar camadas de interface — aplicativos móveis ou desktop que rodem o CMLK em segundo plano, permitindo que qualquer pessoa envie mensagens sem precisar lidar com código.

Outro ponto seria expandir os meios de transporte. Além de WebSocket e SMS, vejo muito potencial em integrar redes mesh, Bluetooth multiponto, Wi-Fi Direct ou mesmo LoRa. Isso permitiria que aparelhos próximos servissem como retransmissores, garantindo que, mesmo sem internet, a mensagem pudesse seguir adiante até alcançar o destino quando algum dispositivo se reconectasse. Esse modelo me fez pensar em sistemas P2P, como os usados para compartilhar arquivos em torrent, onde cada nó da rede contribui para o fluxo de dados. Talvez esse conceito possa fortalecer ainda mais a proposta descentralizada do CMLK.

Também imagino que separar a arquitetura em camadas possa ser uma forma de manter o núcleo do protocolo leve e sólido (criptografia, store-and-forward, identidade descentralizada), enquanto a comunidade adiciona diferentes módulos de transporte de acordo com a necessidade de cada cenário. Isso abre espaço para que outros desenvolvedores, entusiastas ou engenheiros de redes de emergência contribuam sem precisar alterar a base.

Em termos práticos, penso em um caminho em três fases: primeiro consolidar o núcleo para devs (como você já fez), depois permitir que entusiastas técnicos testem versões mais acessíveis, e por fim disponibilizar para usuários finais via aplicativos simples, escondendo toda a complexidade.

Gostaria de ouvir sua visão sobre essa evolução. Você imagina o CMLK caminhando nesse sentido de integrar modelos mesh/P2P e camadas de interface para usuários finais, ou a ideia é mantê-lo minimalista e deixar que a comunidade faça esse papel?

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