Todo dev agora quer criar SaaS e microSaaS para ganhar uma grana extra? 🤔

Você tem um ponto interessante, e acho que depende muito do que você está oferecendo. Se o produto for simples, mas resolve uma dor real e específica, não tem problema ser algo “menor” em termos de funcionalidades. Não é todo mundo que precisa de uma mega estrutura, e na verdade, muitos SaaS e microSaaS começam com uma solução simples que, se bem executada, resolve o problema do usuário.
No meu caso, eu criei um boilerplate justamente para acelerar essas partes mais “simples” e o dev focar em resolver o problema.

Concordo com você, é um movimento que vem crescendo, mas realmente não é algo tão novo assim. Sempre teve gente criando suas próprias soluções, só que hoje, com a facilidade de acesso a ferramentas e recursos, ficou mais difundido. Muita gente acaba se empolgando com a ideia sem perceber que o buraco é mais embaixo, como você disse.

Você tocou em um ponto crucial. O Brasil realmente pode ser uma máquina de moer empreendedores, e isso afeta diretamente quem quer entrar no mercado de SaaS e microSaaS. A burocracia, carga tributária e a falta de incentivos dificultam muito o processo de criar e escalar negócios, mesmo em áreas como a nossa, que teoricamente podem ser mais “fáceis” de manter do que negócios tradicionais.

Por mais que a parte técnica de um SaaS seja desafiadora, os obstáculos externos como a burocracia tornam tudo mais complexo. Isso sem contar os custos altos que acabam surgindo quando você tem que formalizar o negócio, emitir notas fiscais e lidar com regulamentações.

É uma ideia interessante, mas acho que o desafio está justamente em fazer o SaaS crescer até o ponto de ser atrativo o suficiente para vender. Criar um produto e lançar é uma etapa, mas garantir que ele escale, conquiste usuários e tenha um modelo de negócio sólido é o verdadeiro trabalho. E essa é a parte onde muitos acabam ficando pelo caminho.

Vender 95% de um SaaS que cresceu bastante pode ser uma ótima estratégia para quem quer continuar desenvolvendo novos projetos. Mas o grande problema é: como garantir que o próximo projeto também vai crescer? Cada SaaS tem suas peculiaridades e dores específicas. Fazer um dar certo não garante que o próximo vai seguir o mesmo caminho, especialmente se a pessoa não dedicar o mesmo tempo e esforço nas áreas que vão além do código, como marketing, suporte e retenção de clientes.

Você está absolutamente certo. O brasileiro sempre foi empreendedor por natureza, e com a internet, esse espírito está encontrando novas formas de se manifestar. O SaaS, por exemplo, é uma dessas oportunidades que está crescendo, e o mais interessante é que, como você mencionou, não é apenas sobre ter habilidades técnicas. O SaaS tem muito mais a ver com a visão empreendedora e a capacidade de entender e resolver um problema específico.

Conheço casos parecidos com o que você falou, de donos de SaaS que mal entendem de tecnologia, mas souberam identificar um nicho e encontraram pessoas para desenvolver o produto para eles. No fim das contas, o que importa é a ideia e a execução — se você consegue ver uma oportunidade e entender o que o público precisa, as habilidades técnicas podem ser terceirizadas.

E o ponto sobre pegar um nicho no começo é fundamental. Quem entra cedo em um mercado ou resolve uma dor pouco explorada tem uma chance enorme de fazer dinheiro. O problema surge quando todo mundo tenta fazer o que já está saturado – aí, como você disse, vem o estresse e as dificuldades.

A chave é realmente essa: entender o mercado, encontrar o seu nicho e aplicar o espírito empreendedor, independentemente de ser ou não um especialista em tecnologia. Quem souber equilibrar essas peças, com certeza vai surfar essa onda de SaaS, microSaaS e infoSaaS de maneira bem-sucedida

Essa é uma ótima reflexão! Acho que você tocou em um ponto importante. Apesar de muitos devs estarem se aventurando na criação de SaaS ou microSaaS, nem todos estão realmente focados em levar o produto adiante. Muitos entram mais como um desafio pessoal ou para aprender algo novo no processo. O problema é que, como você disse, sem divulgação e sem o compromisso de fazer o negócio crescer, é difícil que o projeto vá para frente.

No fim, acho que a minoria que realmente consegue dobrar de tamanho é aquela que entende que criar SaaS é mais do que apenas programar. Tem que se dedicar também à parte de marketing, vendas, suporte, etc. Muita gente começa com a parte técnica – que é o que a maioria de nós domina – mas se perde nas outras áreas e o produto acaba ficando estagnado.

Eu acredito que quem consegue unir uma boa execução técnica com um foco claro em crescimento e marketing tem mais chances de sucesso. Mas, como você disse, não é todo mundo que está nesse mindset. Acho que a tendência é essa minoria começar a crescer conforme mais pessoas entendem o que é preciso para levar um SaaS ao próximo nível.

Você trouxe uma ótima perspectiva! É verdade que muitos devs acabam criando vários projetos até um “dar certo”, mas o que tem me chamado atenção também é exatamente o que você mencionou: as comunidades que estão se formando ao redor dessa mentalidade de criação e compartilhamento.

O que acho muito interessante é que, além do sucesso de um projeto, o valor está no processo de aprendizado. Vejo cada vez mais devs saindo da zona de conforto e indo além do código, mergulhando no empreendedorismo, marketing e todos os outros aspectos de um negócio. Isso está ajudando a formar uma nova geração de profissionais muito mais completos.

E o melhor de tudo é que essa experiência não fica isolada. Os devs que passam por essa jornada acabam compartilhando suas lições com outros, seja em fóruns, grupos, ou redes sociais. Isso cria um ciclo de aprendizado contínuo, onde todo mundo pode evoluir junto. Então, mesmo que nem todo projeto viralize, o conhecimento gerado pelo caminho é imensamente valioso para a comunidade como um todo.

No final das contas, o sucesso não é só sobre criar o SaaS perfeito, mas sobre o que você aprende e compartilha durante o processo. Isso tem sido um grande benefício para todos nós.

Penso da mesma forma. Por exemplo, criei um script que baixa mangás em massa, agrupa por volume e os converte para o formato epub, tudo isso só para poder ler mangás no Kindle. Pode parecer algo simples, mas quando tentei fazer manualmente, precisei baixar de 3 a 5 programas diferentes: um para baixar as imagens, outro para agrupá-las, um terceiro para converter para epub, e ainda outro apenas para enviar para o Kindle.

Pensei em criar uma aplicação web para outras pessoas, mas tem toda uma questão com direitos autorais.