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Respondendo a [Não disponível] dentro da publicação Pra quê você quer ser PJ?
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Não é sobre defender CLT eu acredito, é sobre trocar 6 por meia duzia. A questão é que depende e essa analise precisa ser feita. 80% dos PJ no mercado (nessa modalidade ilegal de "exclusividade") vão ganhar só um pouco a mais do que CLT dado a todos os impostos que tem. Então, é uma ingenuidade brilhar os olhos com uma vaga PJ, sendo que você vai absorver todos os custos. Vale a pena levar em consideração.

Imposto sempre vai ter, seja CLT ou PJ. E, como observei nos comentários, muitos acabam sonegando (quando você troca o CNAE para obter um imposto de 6%)... não é uma prática que compactuo na minha empresa. Mas, novamente, cada caso é um caso.

Para demonizar o Brasil, acredito que seja necessário, antes, viver lá fora. Nos EUA as leis trabalhistas são mais flexíveis de fato e você também absorve os custos (Federal tax, FICA e State Tax) que podem chegar a 30% dos seus ganhos. A única "mágica" nessa equação é a pilantragem de quem contrata aqui no Brasil CLT maqueado de PJ e PJ que sonega e tem 5 anos para cair na malha fina.

Mas como concluo no próprio artigo, PJ vale a pena:

  • Quando você ganha no mínimo 2x mais do que ganharia em CLT;
  • Quando você tem uma software house mesmo, prestando serviço sob demanda;
  • Quando você trabalha para a gringa.

Não é a realidade da maioria dos dev PJ que conheço, infelizmente.

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Gostaria muito de saber como você paga apenas 6% de imposto sem estar pagando IRPF/INSS (a não ser que você fature menos de 7,5K/mês aí faz sentido, nesse caso você entra na isenção de IRPF).

Isso porque para você pagar 6% de imposto, você precisa aplicar o Fator R... logo você precisa pagar INSS/IRPF. Não existe CNAE de desenvolvimento de software fora do Anexo V (imposto de 15,5%), estes podem migrar para o imposto do Anexo III (imposto de 6%) se e somente se for retirado 28% do faturamento em pro labore com os devidos pagamentos dos impostos retidos na fonte.

A única forma de não cometer elisão fiscal é a partir do Fator R, implicando em INSS/IRPF. Do contrário só vejo desvio de atividade, o que na malha fina é sonegação. Porém se foi descoberto algum caminho, adoraria que pudesse compartilhar.

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Cinzenta não elisão fiscal ou engenharia tributaria é exatamente a pratica legal de pagar menos impostos. Existe as vezes os casos de insegurança juridica, onde um tema tem pouca clareza e decisões contraditorias na justiça, mas ir para esse caminho é uma elisão mal feita.

Pra quem não está convencido, definição dada pelo próprio governo