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Essa visão de que "o código é o fim" é exatamente o sintoma do problema atual.

Nos bons tempos, o software era um produto, uma ferramenta que você comprava para um fim: escrever, desenhar, calcular.

Hoje, o software é um monstro complexò, uma "escultura de gelo", como alguém disse, feita para sustentar um modelo de negócio nebuloso que depende de engajamento ad-infinitum.

O código não é o ativo central. O verdadeiro fim, infelizmente, se tornou o próprio negócio, não uma solução real.

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Código é a abstração viva de um problema real, e na prática, o problema do cliente nunca é estático, ele evolui, ganha novos contextos, muda de requisitos. Por isso, a evolução do software não é só esperada, mas necessária. O código precisa ser tratado como ativo central porque é ele que viabiliza automação, escala e facilitação. Justamente as motivações originais para a sua existência.
Sem um software bem construído, não há como garantir que essas evoluções aconteçam de forma sustentável, segura e eficiente. O código, nesse cenário, é sim o meio, mas é também parte do fim, pois materializa a solução e permite que ela acompanhe a dinâmica do mundo real.
Acredito, que concordamos no ponto mais crítico: a busca desenfreada por entregas rápidas e a aplicação superficial do “ágil” têm prejudicado a qualidade do desenvolvimento de software.