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Precisamos ter site/blog, podcasts e mídias-sociais como muitos estão fazendo?

Essa é uma pergunta que venho me questionando nos últimos anos, principalmente após a pandemia.

Com centenas de layoffs em tech e dificuldades nas contratações, tenho visto muitos colegas da área mergulhando em novos mares: sites, postagens no LinkedIn, participações em podcasts, canais no Youtube e etc.

Vamos fazer alguns questionamentos e ensaios sobre o tema:

1. "Com quem iremos nos comunicar? Quais são os nossos públicos alvos?" 🧑‍💻

Como nossa área é muito técnica (e os conteúdos seriam igualmente técnicos), nosso site/blog seria muito nichado, restrito a um público infinitezimalmente pequeno.

Isso pode desmotivar a vontade de falar sobre o tema, já que pouquíssimas pessoas acessariam/entenderiam o conteúdo.

2. Quero ter um site/blog para ser relevante e reconhecido! ✨

Aqui tem um divisor em Y no caminho a ser trilhado:
↖️↗️

  • de um lado tem um público muito pequeno e técnico
  • do outro lado um público enorme que só sabe o básico do básico.

Neste cenário (grande público), precisaríamos mudar nosso foco e vocabulário, para atingir pessoas que não são técnicas. Mas ao mesmo tempo, prender a atenção dessas pessoas, e fazer com que elas nos vejam como um profissional que sabe o que está falando!

Para isso, precisaríamos entrar um pouquinho no campo dos influencers. Ou seja, pegar um tema que seja relevante no momento (ex: IA, ChatGPT, MCP, No-Code), e fazer a ponte entre técnicos/não-técnicos.

3. Nossa área nos ensinou/incentivou a sermos didáticos? 📖

Nenhuma grade curricular de exatas, seja em Ciência da Computação/Engenharia e afins, tem aulas de como ser didático, como falar com o público, como interagir com as dúvidas gerais.

Isso é uma barreira enorme que todos nós temos, até mesmo dentro da área. Quem nunca teve um professor que era acadêmico exímio, mas as aulas/provas eram quase impossíveis de serem entendidas? Quem nunca teve um colega de trabalho que sabia muito, mas não conseguia transmitir o conhecimento? Atire a primeira pedra 🪨

Conclusão‽ 👀

Em tudo na vida precisamos de motivo para fazer algo. Se os motivos são fracos ou poucos, dificilmente nos moveremos nesta ou naquela direção.

Essa pergunta tem se tornado mais relevante agora, que nossa área enfrenta uma crise histórica de falta de vagas e diminuição de salários. 💸

  • Será que é por isso que: muitos estão mexendo os pauzinhos para serem mais relevantes, e aparecerem com mais frequência nos feeds das mídias sociais‽
  • Será que é por isso que: tem mais devs Youtubers agora, do que nunca visto antes‽
  • Será que é por isso que: tenho visto meus colegas engajando e publicando muitos conteúdos recentemente?

Deixo-vos uma frase de reflexão, que ouvi de um amigo esses dias (sobre o LinkedIn estar cheio de engajamento tech):

"O importante não é sobre o que postar, o importante é apenas postar."

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Não há necessidade de ter um canal/Blog e etc.
Mas quem não é visto não é lembrado e hoje em dia, posicionamento é tudo e quem não se posicionar será deixado para escanteio..
É o que penso

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Eu acho seu questionamento pertinente e intrigante, apesar de já ter visto alguns do mesmo molde aqui no tabnews. Porém, o enfoque dado é extremamente relevante, principalmente no tocante a última frase:
"O importante não é sobre o que postar, o importante é apenas postar."
Acredito que muitas pessoas com base técnica formidável esquece de se auto promover e pior se inter-relacionar com as pessoas. E isso, nos dias atuais é como se destinar ao abismo escuro e profundo. Perceba que as pessoas deixaram de se inter-relacionar de forma física e passaram a fazer isso de forma muito mais virtual, o que criou a necessidade, para quem precisa de visibilidade independente de qual seja, do postar! Se isso é ruim ou bom, perceba que o tempo é quem vai nos motrar, mas eu mesmo fazendo Análise de Sistemas, ainda não me dediquei a fazer essa postagem, pois acredito que não é só postar. Principalmente porque se postar qualquer coisa, as pessoas vão te julgar e aí está o pulo do gato caro colega, muitas pessoas hoje até para contratação não vão mais a fundo nas Hard Skills para contratar, mas sim nas Soft Skills! Ou seja, não adianta você ser alguém pika das galáxias mas ser uma merda nas relações interpessoais.
Acho que já falei demais, mas pra finalizar, acredito que precisamos sim, mostrar quem somos e criar uma identidade visual! Mas não acredito que postar qualquer coisa vai ajudar ninguém a conseguir isso! Espero que eu tenha contribuido para os que lerem!

Boa Noite

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Eu não tenho um blog ou site e não gero conteúdo recorrente.
Creio que ao invés de ter um blog próprio ou site, talvez o ideal seja ter um github com seus projetos e o link para ele nas plataformas onde você posta conteúdo como é o caso do TabNews ou até o Linkedin.
Utilizando plataformas conhecidas pela comunidade pode gerar engajamento para o seu conteúdo do que em um site ou blog próprio.

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Resposta rápida é não.

Agora pensando eu como criador de conteúdo, eu faço isso por que gosto, a relevância ou dinheiro não valeriam nada. Explico, moro na Alemanha, do lado de Base na Suiça. Estou estudando alemão no momento, seria infinitamente mais fácil entrar pra trabalhar num banco suiço e ganhar uma grana considerável, sendo que tudo que produzi não serve de nada na hora da entrevista.

Então por que eu faço vídeos, texto e podcasts?
Basicamente por que gosto de compartilhar conhecimento, minha principal intenção é mostrar como fazer projetos em Rust, no momento infelizmente acabo mais trazendo insights ou lendo artigos, mas faço por que gosto e simplesmente isto. Acho que tem muita gente hoje que quer compartilhar jornada, ou fazer um backup do conhecimento e tem quem queria ser um tech influencer com centena de milhares de seguidores.

Enfim, eu sempre recomendo compartilhar seja por um blog seu conehcimento pois isso ajuda você mesmo a fixar o conhecimento, mas de forma prática acho qu e não é necessário, conheço ótimos profissionais que são totalmente low profile não tendo nem linkedin e conseguem viver tranquilamente.

No final mostrar o que faz acho que pode ajudar, mas, se tu não quer também vai conseguir seguir a vida.