Levantei alguns pontos críticos que considero essenciais para a viabilidade e segurança da plataforma. A confiança do usuário é o principal ativo deste tipo de serviço, e ela depende diretamente de como os seguintes riscos são gerenciados:

Responsabilidade em Caso de Falha: O que ocorre se um boleto fraudulento for validado como legítimo? Haverá algum tipo de reembolso ou suporte ao usuário lesado? A ausência de uma política clara sobre isso é um ponto de vulnerabilidade crítica.

Responsabilidade Jurídica: A plataforma foi avaliada sob a ótica do Código de Defesa do Consumidor? A responsabilidade civil por falha na prestação do serviço pode acarretar sérias consequências legais e financeiras. Os Termos de Serviço precisam refletir essa realidade de forma equilibrada.

Profundidade da Análise Técnica: Qual é o alcance real da validação? Ela se limita a cálculos matemáticos ou inclui a verificação de dados do beneficiário e a identificação de padrões de fraude conhecidos? É fundamental entender as limitações da tecnologia para comunicar os riscos de forma transparente.

Privacidade de Dados (LGPD): Como a plataforma garante a conformidade com a LGPD, dado que os boletos contêm dados pessoais? É preciso haver total transparência sobre o tratamento e o possível armazenamento dessas informações.

Minha recomendação é que o projeto desenvolva um plano de ação detalhado para cada um desses pontos antes de seu lançamento ou expansão, focando em transparência com o usuário, robustez jurídica e uma compreensão clara das limitações tecnológicas do serviço, posicionando-o como uma ferramenta de apoio, e não uma garantia infalível.