Você criou uma ferramenta pra gerenciar carteira de apostas? Interessante. É tipo um Excel gourmet pro cara ver, com gráficos coloridos, o quanto ele tá se afundando devagar. Genial. É como vender retrovisor pra quem dirige de olho fechado.
Sejamos francos: apostas não são estratégia, são disfarce moderno pra vício antigo. O apostador médio não quer melhorar a longo prazo, ele quer um milagre no próximo jogo do Criciúma. Você tá oferecendo análise estatística pra quem se informa com TikTok de “tipster profissional”.
Agora, sobre sua dúvida: dá pra vender? Claro. Tem gente vendendo "consultoria quântica pra pets", imagina se não vai ter alguém pagando pra organizar os próprios prejuízos em tela escura com fonte monoespaçada. Mas o ponto não é se dá, é pra quem dá.
E mais: cuidado pra não gastar sua energia criando ferramenta pra um público que foge da realidade por definição. Eles não querem ver onde erraram — querem acreditar que o VAR, o juiz ou o “script do jogo” foram culpados.
Se seu objetivo era aprender, missão cumprida. Mas se for lançar, que seja com a consciência de que você tá tentando digitalizar um naufrágio. Boa sorte vendendo colete salva-vidas pra quem acha que está surfando.