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A diferença entre vender um aplicativo e vender uma solução (e por que isso muda tudo)

Quando você trabalha com desenvolvimento — seja usando Bubble, código tradicional ou qualquer stack — chega um momento inevitável: vender o que você constrói.

Mas há uma linha tênue (e muito importante) entre vender um aplicativo e vender uma solução real para um problema.

Pode parecer apenas jogo de palavras, mas essa diferença muda completamente:

  • Como o cliente te percebe
  • Quanto ele está disposto a pagar
  • A profundidade do valor que você entrega

Vamos aos pontos.


Vender um aplicativo

É o caminho mais direto e superficial. O cliente te procura e diz:

“Preciso de um sistema para agendamentos.”

Você ouve, anota, abre o editor (ou o VS Code), calcula as telas e o tempo, e devolve:

“Consigo te entregar esse app em 20 dias por R$ X mil.”

Essa abordagem transforma você num executador.
Você vende funcionalidades, interface, botões clicáveis.

É útil? Sim.
É lucrativo? Pode ser.
Mas é frágil.

Seu trabalho vira commodity. Você é comparado por prazo, preço e aparência do app.
E geralmente é substituível.


Vender uma solução

Agora o cenário muda.

Quando o cliente chega e diz “quero um sistema de agendamento”, você pergunta:

  • Qual é o maior gargalo que você tem hoje com os agendamentos?
  • Quantas pessoas usam o processo atual?
  • Como o time mede se o sistema está funcionando?

Essas perguntas mostram que você está resolvendo um problema de negócio, e não apenas entregando um software.

Você passa a vender clareza, processo, resultadonão só um app.

Essa mudança eleva o seu valor percebido.
Você deixa de ser técnico e vira consultivo.


Por que isso importa?

Porque quem vende um aplicativo compete com dezenas de “devs” no Instagram.
Quem vende uma solução conversa diretamente com decisores, fecha projetos maiores, fideliza clientes e cria recorrência.

Mesmo que você use no-code, low-code ou ferramentas visuais, a visão de solução te posiciona como estrategista.
E isso faz toda a diferença.


Conclusão

Na próxima proposta, antes de listar as telas, pergunte:
“Qual problema você quer resolver?”

E a partir disso, venda uma solução que pode (ou não) envolver um app.

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