Você basicamente fez o MBA completo do “Como Torrar Dinheiro e Tempo em Nome do Sonho”, versão intensiva. Só faltou o certificado de frustração em PDF com botão de download.

Mas vamos lá: você viu um vídeo do André Elias e achou que era uma boa ideia lançar algo inspirado nele. Irmão… isso já é o prólogo do fracasso com data marcada. O cara tem carisma, câmera, comunidade, você tinha um logo de R$150 que nem usou.

A ideia até que é bonita: “livros digitais com emoção”. A execução? Um site onde a pessoa escreve o próprio texto… Ou seja, você criou um Word com plano de fundo fofo e achou que ia competir com Canva e Substack. A IA não tinha sentimento? E o usuário tem tempo? Porque emoção sem conversão é só drama.

Investiu R$200 em tráfego pago e não converteu nada? Bem-vindo ao funil de vendas invertido, onde o dinheiro entra e o cliente escorre pro concorrente. E o melhor: pagou publi pra postar no seu perfil, com a mesma lógica de fazer panfleto e entregar na própria caixa de correio.

Mas não se frustre. Você fez o que 90% dos devs não fazem: tentou. Errou em tudo, mas tentou. Isso já é mais do que muito sênior que só sabe reclamar de framework no Twitter. E quem sabe no próximo projeto você cria algo que as pessoas queiram pagar pra usar, não só visitar pra ver se foi feito no TCC.

Continue tentando. Mas da próxima vez, tenta com senso de produto, validação de mercado e um pouquinho menos de emoção no pitch. Porque startup não é terapia. E cliente não é sua mãe, ele não vai comprar só porque você fez com amor.