Entendo seu ponto, e concordo que abrir caminhos é importante. Mas abrir caminho não é o mesmo que pavimentar ilusão. O que critiquei não foi o incentivo à curiosidade, mas o discurso que pinta complexidade como acessível antes de ser compreensível, o que, no fim, mais confunde do que educa.
Construir pontes é nobre, desde que elas levem a algum lugar. Se viram passarela de vaidade ou palco de hype descolado da realidade técnica, viram armadilhas conceituais. E o problema da elitização não se resolve com acessibilidade fantasiosa, mas com educação sólida.
Curiosidade move o mundo, sim. Mas sem precisão, ela vira só barulho.