Jogos não são palco para comemorar tragédias políticas
Sempre defendi que jogos podem sim ter política em suas narrativas, seja de forma explícita ou indireta. Mas existe uma diferença enorme entre usar a política como ferramenta criativa e transformar o jogo em palco de militância ou até de celebração de tragédias.
Recentemente, vimos desenvolvedores de Ghost of Yotei comemorando a morte de Charlie Kirk. Independentemente de quem seja ou do que represente, a comemoração da morte de qualquer pessoa não é algo que deva se misturar ao universo dos jogos. Isso é moralmente questionável e tira o foco do que realmente importa: a experiência do jogador, a qualidade da obra e a sua liberdade de interpretação.
Lugar de manifestação política existe — protestos, debates, redes sociais. Jogos podem abordar política como arte, como mensagem, mas não devem ser usados como vitrine para ataques pessoais ou comemorações mórbidas.
Minha visão é simples: respeito quando jogos abordam política de forma criativa, mas quando os criadores usam o espaço para expressar ódio e posicionamentos que extrapolam o propósito da obra, todos perdem — jogadores, comunidade e até a reputação do próprio estúdio.
E isso é mais vergonhoso ainda sabendo que é vindo de um sub-estúdio da Sony, empresa gigante no mercado.
Mas enfim, o que vocês acham de toda a situação? Eu to espumando de raiva so de escrever esse texto :/