No final, o que importa não é a stack — é a entrega.
Entendo a ideia, mas tem algumas coisas importantes que muita gente que divulga no-code não dá ênfase, por exemplo: manutenibilidade e continuidade/evolução.
Eu já comentei aqui no TN algumas vezes sobre uma boa quantidade de projetos que os clientes me procuraram pois criaram uma solução no-code que funcionou a princípio e que eram simplesmente terríveis de dar manutenção para adicionar novas funcionalidades (muito por conta dos serviços e componentes utilizados simplesmente não existiam mais ou não permitiam customizações). Tanto que as próprias empresas que criaram essas soluções abandonaram esses clientes que vieram nos procurar.
Eu brinco que ganhei muito dinheiro com no-code mesmo sem desenvolver nada com no-code, apenas refazendo esses projetos de maneira tradicional e aplicando uma arquitetura que permita evolução do software.
Acho que no-code no estado que está hoje, serve para pequenos projetos e projetos de validação, mas os envolvidos devem estar cientes que provavelmente o projeto é descartável. Mas não é o que os evangelistas do no-code vendem.
E já começou chegar aqui pra mim projetos que foram feitos com IA, mas nem a própria IA que fez consegue evoluir o projeto do jeito que o mantenedor queria.