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Concordo 100% com o post, e acrescento mais um conselho:

Faça faculdade no modelo presencial, mesmo que exija algum sacríficio de tempo e dinheiro

Quando o EAD surgiu, era uma boa opção para quem não tinha faculdades em suas cidades, mas ao longo do tempo foi se transformando em uma forma barata de faculdades ganharem dinheiro imprimindo diplomas.

Estou nessa área já faz algumas décadas, ao longo desse tempo conheci muitos estudantes tanto da modalidade presencial quanto EAD. E é nítido que no geral estudantes do EAD tendem a ser mais fracos tecnicamente e até socialmente pois não tiveram a oportunidade de desenvolver as soft skills que a faculdade presencial proporciona.

Mesmo alunos da mesma faculdade, mas em modalidades diferentes, é possível perceber que os alunos do presencial absorvem e consolidam o conteúdo de maneira melhor.


Outro ponto importante, as faculdades não tem finalidade de te ensinar o que o mercado de trabalho pede, não vá na faculdade achando que vai aprender React, Spring, MongoDB, AWS... Pode ser até que tenha algum conteúdo para apresentar essas ferramentas, mas estudar para o que o mercado pede por conta própria é obrigação de todo profissional.

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Eu entendo seu ponto de vista, mas tenho questões sobre ambos exemplos:

Bill Gates: ele sempre foi muito mais um gênio dos negócios do que da tecnologia em si, e vale o mesmo pra casos como do Steve Jobs, inclusive vejo que ambos fizeram coisas que não se ensinava em nenhuma faculdade, até eles serem estudados depois do sucesso. Enquanto isso, um real gênio da tecnologia, o Linus Torvalds, concluiu sua faculdade (e criou o kernel Linux durante esse período).

Charles Spurgeon: teologia não é uma área científica, portanto não precisa se basear em formação acadêmica.

Apesar disso tudo, tem outros exemplos realmente ligados a tecnologia que não concluíram faculdade, e eu acredito que não é essencial pra ser um bom profissional, mas ajuda muito a conhecer as bases de forma mais profunda.

Pra deixar claro, Bill e Steve sabiam fazer tecnologia, mas não foi isso que fez eles terem sucesso, e sim a capacidade de entender de negócios. Já Linus se tornou um sucesso pelos produtos tecnológicos que ele fez com as próprias mãos (Linux e Git), e não sabemos se ele teria tido o mesmo sucesso se não fosse a faculdade.

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Tem razão, poderia ter usado outros exemplos que se enquadrariam melhor.

De qualque forma, para mim a formação tradicional é interessante, tanto à distância quanto presencial. Mas o ser humano é muito mais complexo que isso. No final, é o quanto você se dedica, e o quanto essa dedicação produz resultado, que vai fazer o profissional que você é.

O ponto que levanto é referente ao comentário do amigo (quem faz presencial é intelectualmente superior a quem faz EAD) e isso não é verdade. Não é como seu eu quisesse defender essa onda dos "sem formação".

Como disse, tenho muitas experiências ruins de recém formados que vieram de boas faculdades chegando aqui na empresa. Tudo bem, não espera a experiência de um desenvolvedor que está no mercado há muitos anos, mas tinha gente que não sabia identar um HTML. Não importa se é EAD, Presencial, Telepresencial ou Home School.

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Essa afirmação é falaciosa. O que realmente faz alguém se destacar, tanto intelectualmente quanto socialmente, é seu empenho e dedicação, nada mais.

Primeiro ponto, eu não falei sobre se destacar intelectualmente eu disse tecnicamente, não dá para medir as duas coisas com a mesma régua.

Segundo, Bill Gates foi um dos piores exemplos que você poderia utilizar, a família dele era milionária e politicamente influente antes mesmo dele nascer, ele teve uma excelente educação privada, entrou em Harvard e teve contato com empresário influentes (como os da IBM) muito graças aos telefonemas e os favores que a mãe dele fez/cobrou. É claro que ele tem mérito no que conquistou, mas tentar de alguma usar a trajetória de vida dele no EUA dos anos 70, com um jovem estutante brasileiro no Brasil em 2024, ou é inocência ou é desonestidade.

Charles Spurgeon, não o conheço, que bom para ele.

Fábio Akita, é provável que você não o conheça pessoalmente, por isso ainda deve admirá-lo. Se quiser manter essa admiração, tente nunca trabalhar com ou para ele.

Eu mesmo estou prestes a fazer um Mestrado em Computação por uma universidade federal, e não considero nenhum dos meus colegas de trabalho intelectualmente inferior por não terem o mesmo diploma. O problema real está na falta de busca por conhecimento.

Novamente, só para deixar bem claro, eu não disse que a pessoa que não faz faculdade é intelectualmente inferior. Mas faça seu próprio teste, entreviste pessoas da mesma instituição que fizeram modalidades diferentes e veja qual delas está mais preparada para integrar seu time, mas teste tanto a parte técnica quanto social, inevitavelmente você perceberá diferenças no desempenho. Mas não por culpa ou capacidade da pessoa, é por conta da forma de ensino, que no EAD é ineficiente se comparado ao presencial na maioria dos casos, poderiam ser mais equivalentes mas não são de interesse das instituições. O ensino EAD no geral é precário, poderia não ser.