Como uso a Opportunity Solution Tree para criar MVPs que resolvem problemas reais!
Fala, pessoal!
No meu último post, falei sobre validar o problema antes de escrever uma linha de código. Hoje quero compartilhar um dos frameworks mais poderosos que uso para garantir foco e impacto: a Opportunity Solution Tree (OST), criada por Teresa Torres.
A maior parte dos MVPs não falha por falta de feature, mas por falta de direção. A OST é o mapa que conecta dores reais do cliente a soluções que movem métricas de negócio.
-
Topo da Árvore – O Resultado Desejado (Porquê):
Tudo começa com clareza. Antes de qualquer brainstorm, defina a métrica que quer impactar. Não é “lançar o app”, é algo mensurável. Ex.: “Aumentar a ativação em 15% no Q4”. Se não contribui para isso, não entra no MVP. -
Galhos – As Oportunidades (O Quê):
Aqui entram os insights das entrevistas. Cada obstáculo que trava o usuário é uma oportunidade. Ex.: “Usuários não entendem o valor nos primeiros 3 minutos”. Priorizamos oportunidades pelo impacto direto na métrica. -
Folhas – As Soluções (O Como):
Só então falamos de features. Para cada oportunidade, várias soluções possíveis. A sacada é testar primeiro a mais simples e barata.
Exemplo real: em um projeto, de 25 features planejadas, só 5 atacavam as 3 dores críticas. Reduzimos de 4 meses para 4 semanas de MVP.
👉 Se você está perdido numa lista infinita de funcionalidades, pare e desenhe uma OST. Ela força clareza e evita desperdício.
Alguém aqui já usou OST ou algo parecido? Como foi a experiência?