É o que dizem: o motivo do sucesso (ou do desastre) é o que está entre a tela e a cadeira.
Mesma coisa pra quem dirige: nao é o carro que decide se você é um péssimo ou ótimo motorista. O que define isso é você mesmo.
Eu mesmo, minha stack principal é o Java. Comecei por ele, mas sinto que só ele não supre muitas coisas. Não gosto muito de usar frameworks e APIs, tento evitar o máximo possível. Na maioria das vezes, eu construo meu próprio toolkits, APIs e frameworks e uso em diversos projetos. Por quê? Por causa da segurança. Carregar um projeto de dependências externas só aumenta o risco de haver uma brecha grave, seja pela desatualização de uma dependência ou por outra coisa. No meu único projeto onde precisei usar muitas dependências externas, em questão de 1 mês depois, o maven identificou algumas libs desatualizadas nestas dependências, o que me deixou um pouco receoso. Mas tudo bem...
O que eu quero dizer é que o trabalho de um desenvolvedor vai muito além de você digitar códigos o dia todo. Você gasta muito mais tempo olhando pra vários arquivos de código, entrando em um, abrindo outro, fechando outro a fim de entender como tal lógica funciona. Se for a fase de análise da definição, você só vai ficar no mapa mental à procura de bugs, porque só o depurador sozinho nem sempre ajuda. Então assim, um bom profissional não fica fazendo parte desses timinhos e grupinhos de "linguagem master". Esses que ficam assim geralmente não crescem, e quando precisam crescer, tem que desconstruir o estigma sombrio sobre o clubismo que fizeram com determinada ferramenta.
Claro que existe a nossa ferramenta preferida. Por exemplo, a minha é Java, mas eu também aprendi a usar Bash e powershell scripts pois percebi que certas instruções, quando executadas por outros meios (neste caso linguagens de script), evitam a poluição exacerbada do código fonte e mantém a organização geral, além de permitir a modularidade do projeto, dividindo subunidades de execução em blocos de setores separados.
C++ também é uma ótima escolha, ainda mais quando se usa Java, já que um pode estender o outro. Usar Java com C++ significa complementar o JDK com ferramentas inexistentes no ecossistema. Ainda não sei muito sobre C++, mas tenho uma paixão por ele, assim como por Java, há muitos anos.
Também tenho uma certa paixão por assembly, já que tive contato com ele em meados de 2008, quando eu tinha 8 anos. Ainda pretendo usar ele no futuro em projetos existentes, substituindo algumas partes por código ASM.
Então assim, eu gostei muito do seu texto. Mesmo não gostando tanto de python, ainda sim gostei muito do que você escreveu e concordo plenamente com você sobre o assunto.