Executando verificação de segurança...
6

Depurando o código com um pato de borracha

O que a Wikipédia diz:

Na engenharia de software, a depuração com pato de borracha é um método de depuração de código. O nome é uma referência a uma história do livro O Programador Pragmático em que um programador explica seu problema para um pato de borracha, descrevendo linha a linha o código que já foi escrito. Muitos outros termos existem para essa técnica, muitas vezes envolvendo diferentes objetos inanimados ou até animais de estimação, como um cachorro ou um gato.

O ponto aqui é que às vezes quando tentamos entender o que está errado no nosso código, essa técnica pode nos ajudar a falar sobre isso.

Em um mundo ideal, apenas conversaríamos com nosso colega ou parceiro de algum projeto, ou apenas ouvir a si mesmo, vocalizar o seu código em voz alta, deveria fazer, as vezes, dá aquele “clique” e então você fica como espere um minuto, deixa pra lá, entendi, só pq você se ouviu falando ilogicamente quando você pretendia algo lógico.

Agora, nem sempre temos colegas ou parceiros de negócio, ou até mesmo amigos com quem estamos trabalhando num projeto. E não costumamos ter familiares ou amigos que querem ouvir sobre nosso código. E então uma excelente muleta para esse parceiro de conversa seria literalmente um pato de borracha.

Mas é claro que, além das formas de depuração, falar sobre seus problemas de código é uma coisa maravilhosamente valiosa. E se seus amigos ou familiares estão dispostos a ouvir, sobre algum código de baixo nível que você está escrevendo e algum bug que você está tentando resolver, ótimo!

Mas na ausência disso, converse com um bicho de pelúcia em seu quarto. Fale com um pato de borracha, se você tiver um. Fale em voz alta ou pense em voz alta. É um hábito maravilho e atraente de obter, por que, só de ouvir a si mesmo, vocalizar o que você pensa que é lógico, o ilógico muitas vezes saltará aos olhos. 🤝

Carregando publicação patrocinada...
2

Atualmente ta todo mundo praticando isso sem querer com as IA's, é o perfeito caso de objeto inanimado para falar sobre oque você está implementando, e ainda que responde, diversas vezes já me peguei escrevendo um prompt para certa feat e quando fui dar aquela ultima re-lida antes de enviar tive o click na cabeça de como resolver, ou pensei em uma maneira melhor de fazer oque estava tentando.

As vezes a gente só precisa por pra fora oque estamos pensando.

1

Muito bem pontuado, kurt! As IA's é um excelente exemplo de um objeto inanimado, só que péssimo para 'conversamos' sobre o nosso código quando se é iniciante nessa área, pois quebrar cabeça pra solucionar os problemas sozinhos é um passo valioso e necessário. 🤝

Não só isso, como é necessário abrir o capô e entender tudo que funciona por debaixo, e isso leva tempo e esforço, muito esforço. Não existe atalhos para se tornar um programador competente, na verdade, isso vale pra qualquer área, a chave é a prática deliberativa: não apenas fazendo de novo e de novo, mas desafiando-se com uma tarefa que está além de sua capacidade atual, tentando, analisando seu desempenho e depois de fazê-lo e corrigindo quaisquer erros.

Então repita. E repita de novo: até Mozart, que era um prodígio musical aos 4 anos, levou mais 13 anos até começar a produzir música de nível mundial.

Como disse Alexander Pope:

“Um pouco de conhecimento é uma coisa perigosa.”

2
2

Com certeza, teknolista! Eu arrisco dizer que, essa tecnica ajuda em muitas aréas, em muitas mesmo! Tornar isso um hábito é mais um tijolinho pra nossa senioriedade. 🤝

1