Oletros, li tudo que você postou — tanto teus textos quanto os vídeos que você indicou. Curti bastante, especialmente teu post sobre a IA bibliotecária/cartomante. É uma analogia excelente: a IA sabe onde está a informação, mas na hora de responder, inventa storytelling pra tapar os buracos. Ou seja, não há entendimento real, apenas um jogo de probabilidades. E isso é justamente a lacuna que eu vejo nos LLMs: geram texto coeso, mas não têm experiência subjetiva nem noção do que estão dizendo.
Sobre teu post do CONTEXT7, achei muito bom também. RAG, MCP, agentes… tudo isso é o esforço pra “descongelar” o conhecimento das LLMs, conectando-as a dados frescos. É um movimento inteligente, porque as LLMs por si só são estáticas e, sem contexto atualizado, acabam virando só “enciclopédias desatualizadas”. Mas ainda concordo contigo: mesmo com essas ferramentas, a IA continua sendo um papagaio de luxo.
Vi o vídeo do Filipe Deschamps que você indicou. Vi com atenção, sim. Achei um conteúdo bem produzido, traz pontos relevantes sobre os impactos da IA no mercado e no futuro do desenvolvimento. Não discordo do panorama geral que ele traça, mas meu ponto é que muita gente acaba tomando essas previsões como certezas absolutas, quando ainda há muito chão pela frente em termos de entendimento real e consciência. Não acho que seja má fé dele — só penso que precisamos manter senso crítico e não cair no hype.
E conheço também o trabalho do Lucas Montano. Gosto bastante do conteúdo técnico que ele compartilha, sempre detalhado e bom pra quem quer entender melhor os bastidores dessas ferramentas.
Concordo contigo numa coisa central: quem ficar parado vai ficar fora do mercado. Não tem mais volta. Só que, ao mesmo tempo, acho perigoso cair no hype sem senso crítico. Porque mesmo essas novas integrações (ferramentas, APIs, RAG etc.) não resolvem o núcleo do problema: não há entendimento, só simulação. Então a gente tem que saber usar a IA a nosso favor, mas nunca esquecer que no fundo ela pode estar só costurando tokens sem compreender nada.
Em suma, ótimo ter trazido as referências e mantido a conversa técnica. É isso aí: IA é ferramenta poderosa, mas ainda não entende nada de verdade. Temos que usar, mas com olhos abertos.