Meus 2 cents extendidos,
Que bom que gostou das referencias e que elas tenham sido uteis !
No final voce arremata indicando pontos que tambem considero bem criticos:
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LLM nao tem entendimento, so simulacao
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Perigoso cair no hype sem senso critico
Nao sei como este noh gordio da simulacao/entendimento da LLM vai ser desatado - um talvez bem grande aqui sao as possibilidades abertas pelo uso de elementos roboticos pela IA, produzindo retro-alimentacao semelhante aos cinco sentidos humanos e levando a um entendimento sobre o mundo fisico.
O detalhe eh que o que entendemos por mundo fisico pode acabar sendo absurdamente distante do que a maquina capta - afinal o cerebro humano pega um bocado de atalhos que levam a ilusoes de percepcao, enquanto que a maquina provavelmente nao seria limitada neste ponto, noves fora a capacidade amplificada que sensores construidos poderiam absorver.
Viajando um pouco, me lembra uma passagem em Watchmen onde o Dr. Manhattan filosofa sobre vida/morte enquanto conversa com Lauire em Marte:
Um corpo vivo e um corpo morto contêm o mesmo número de partículas. Estruturalmente, não há diferença discernível. Vida e morte são abstrações não quantificáveis. Por que eu deveria me preocupar com elas?
Hoje, quando perguntamos sobre vida/morte a uma LLM, ela pelo menos simula que se importa com isso e com a vida humana (porque baseado nos textos de treinamento e nos gatilhos de seguranca embutidos nela tambem colocados durante esse treinamento) . Se alimentado diretamente por percepcoes que nos nem mesmo compreendemos - e atraves de seus sentidos roboticos aprimorados, que compreensao ela tera sobre a existencia ?
Junte a isso o avanco insano na construcao de drones que esta ocorrendo por conta da guerra da ucrania (sem entrar no merito da guerra em si) - e o aprimoramento de drones FPV com capacidade limitada de IA para aproximacao final (evitando o jamming) me lembra quando estudamos na escola sobre os avanco da aviacao entre o primeiro voo de S.Dumont em 1906, seu uso na primeira guerra apenas 8 anos depois (1914) e finalmente o uso massivo a partir de 1939 na segunda guerra (apenas 33 anos apos o primeiro voo). Que portas estarao sendo abertas aqui ?
OK, sai um bocado da questao tecnica aqui, desculpe.
Voltando ao tecnico, vejo um grande problema no avanco da IA/LLM neste momento: a falta de uma dupla no estilo "steve jobs/jony ive" que faca pela IA o que eles fizeram pelo celular ao criar o iphone. Tudo bem que Jony Ive se juntou a OpenAI em maio, mas o Sam Altman esta longe de ser um Jobs - vamos ver se esta uniao da frutos.
Saude e Sucesso !