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Pessoas têm dificuldade em obter conselhos de saúde úteis de chatbots, segundo estudo

Um estudo recente apontou que muitas pessoas enfrentam dificuldades ao buscar orientações de saúde por meio de chatbots, principalmente por não saberem quais informações fornecer para obter recomendações adequadas. Estima-se que cerca de 1 em cada 6 adultos nos EUA já utiliza chatbots mensalmente para esse tipo de consulta.

Para realizar o estudo, os pesquisadores recrutaram aproximadamente 1.300 participantes no Reino Unido e apresentaram a eles cenários médicos elaborados por profissionais da área. Os voluntários precisavam identificar possíveis condições de saúde e usar chatbots — como GPT-4o e Llama 3 — além de seus próprios métodos, para decidir qual seria o curso de ação adequado, como procurar um médico ou ir ao hospital.

Os resultados indicam que o uso dos chatbots reduziu a capacidade dos participantes de identificar corretamente condições de saúde relevantes e os levou, com frequência, a subestimar a gravidade de certos quadros. Muitos participantes também omitiram informações cruciais ao interagir com os modelos ou receberam respostas difíceis de interpretar. As recomendações dos chatbots, segundo o estudo, costumavam misturar sugestões boas e inadequadas.

Um dos coautores destaca que as avaliações feitas por chatbots não capturam a complexidade de uma interação com seres humanos, e recomenda que decisões de saúde sejam baseadas em fontes confiáveis.

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Saber navegar no sistema de saúde (com quem falar inicialmente? onde fazer exames? quais outros profissionais consultar? que tratamentos seguir? como pagar?) é um problema que chatbots simples não vão resolver.

Talvez até atrapalhem.

Mas acredito que um sistema de agentes em que cada um se especializa em uma etapa (e até mesmo em áreas específicas de conhecimento médico) pode gerar MUITO valor para a sociedade.