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Na minha humilde opinião, quem vai dizer o que estava errado ou certo será o destino, mais uma vez. Aqueles que estiverem presentes até 2030, talvez 2035 ou data próxima (dependendo do quanto você já rodou), terão o prazer de saber o que foi bom: usar IA sem limites; resistir como bons Homo sapiens que somos; desfrutar os frutos de um mundo sem trabalho, sem problemas de falta de energia, água ou colapsos (supondo que as IAs resolvam tudo que um cientista resolve, trabalhando 24h por dia e sem salário, os gastos serão apenas os de usuais convênios médicos para IAs, carros, pets e o que for).
Tentar entender as mudanças, fazendo parte das mudanças, não é confortável, nem existe especialistas megasênior blaster ultrapower capazes de descrever em seu best seller de vendas como devemos fazer. Respostas concretas para esse tipo de questão devem levar em conta não apenas opiniões pessoais, senão vira papo de botequim, sem compromisso com o que talvez seja fundamental para se entender melhor o ser humano como espécie que compartilha a natureza com outros seres vivos que possuem seus próprios desafios. Não se deve descartar que há diferentes realidades nas classes diferentes sociais. Se uma IA é capaz de ameaçar alguma coisa é porque deve haver medo de alguma notarem fragilidades que às vezes parecem mais como instrumentos de controle humano, como aqueles vistos em livros de ficção do século XVIII. IA é algo caro, e não deve ser projetada para todos usarem amplamente (embora haja muitas falácias que escutamos por aí), como não ainda não é, mas sim por aqueles (como personas do negócio) que são o próprio produto da relação com as plataformas: "Se você não paga pelo uso, você é o produto". Vivemos num mundo onde tudo possui um valor de mercado. Quem controla o meio, os instrumentos do meio, controla a finalidade. Alguém lucra bastante com o serviço alheio. Sempre há exceções. Isso é bom. Tentar não ser romântico, reduzindo o debate a nossa opinião pessoal, é um primeiro passo para o entendimento desse tipo de questão. O próprio português, não se tem um único jeito de se escrever certo ou errado.

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