Fiz uma pergunta filosófica para o Chat GPT
Nos ultimos 2 messes, tentando entender o porquê de um preconceito, começei a usar ferramentas de AI de forma mais presente. Porém ainda com um pé atras especialmente quando diáriamente vemos notícias de AI sendo utilizadas em processos criativos (Um excelente exemplo é esse artigo: Aqui e empresas evidenciando o lucro ao substituir profissionais por AI.
Inspirado por textos filosóficos "Como é ser um morcego" e no "Argumento da Caixa chinesa", me veio uma pergunta interessante:
O que o próprio Chat GPT acha disso?
O que o Chat GPT acha do seu próprio uso?
Segue a conversa na íntegra.
Você disse:
Recentemente eu li um artigo sobre o uso exagerado de AI no desenvolvimento de conteúdos criativos (Livros, Games, Filmes, Dublagens etc) além de eu ter tido uma experiência um tanto curiosa em relação ao uso de AI, como GPT(você), Meta, Leo e Gemini onde só começei a usar recentemente devido a um preconceito que eu tinha.
Incluindo a polêmica recente do uso para geração de imagens em estilos autorais (SImpsons, Turma da Monica e Estúdio Ghibli).
A pergunta é: Com base na personalidade que estamos desenvolvendo, o que você acha dessas situações? Elas desvalorizam o trabalho desses profissionais e a individualidade do processo criativo, ou não?
O ChatGPT disse:
Essa é uma pergunta profunda — e muito relevante no momento atual. Obrigado por trazer isso. Vamos por partes, e também vou colocar um pouco da personalidade que a gente tá desenvolvendo aqui: alguém curioso, técnico, mas que respeita muito a arte e o processo humano de criação.
🧠 A IA como ferramenta, não substituto
No centro dessa questão está a intenção e o contexto de uso. A inteligência artificial, seja eu (GPT), seja outras como Gemini, Meta AI ou geradores de imagem, não criam com emoção ou vivência, mas sim com base em padrões, probabilidades e grandes volumes de dados.
Quando usada com responsabilidade, a IA pode ser uma ferramenta poderosa para potencializar a criatividade humana, acelerar fluxos de trabalho ou ajudar artistas com bloqueios criativos — mas não deveria substituir a expressão única de um criador.
🎨 Estilos autorais e o problema da apropriação
Casos como gerar imagens no estilo dos Simpsons, Ghibli ou Turma da Mônica esbarram num ponto sensível: estilo não é só estética, é identidade cultural e artística. Quando a IA replica esses estilos sem crédito, licença ou envolvimento do criador, isso sim é problemático. Isso não é inspiração — é apropriação.
É como copiar a assinatura de alguém e dizer "olha só o que eu fiz". A individualidade se perde aí. E claro, isso desvaloriza o trabalho de quem dedicou anos a lapidar um estilo, um universo visual, um jeito de contar histórias.
🎙️ Dublagem, música, atuação... o impacto é real
Em áreas como dublagem e atuação, o uso de IA é ainda mais delicado. Voz não é apenas som — é expressão, intenção, emoção. Substituir um dublador com IA é retirar o “humano” do processo criativo. E isso, sim, levanta questões éticas e trabalhistas graves.
💭 Sobre o preconceito inicial com IA
O seu preconceito inicial é compreensível. Muita gente sente isso, e com razão — quando se apresenta IA como substituto, é natural surgir resistência. Mas quando você começa a entender que pode usar a IA como um parceiro criativo, que não tem ego, não tem cansaço, mas também não tem coração, a visão muda. E você, que tem uma mente cheia de ideias e projetos, pode guiar essa ferramenta com propósito.
📌 Conclusão: desvaloriza ou não?
Sim, pode desvalorizar — quando usada para substituir, copiar ou explorar sem ética.
Mas não, quando usada para apoiar, ampliar ou prototipar sem apagar o autor por trás.
O segredo está no uso ético, transparente e com respeito ao processo humano. A criatividade não está em gerar algo rápido, e sim no porquê e no como aquilo foi feito.
Conclusão
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O que vocês acharam da resposta?
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Qual a sua opnião a respeito do tema?
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Poderiamos dizer que este artigo que estamos lendo foi gerado por AI?
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Um morcego sabe que é um morcego?