Entendo seu ponto, mas acredito que possa estar sendo crítico demais em relação a isso.

Tudo depende de contexto, e as vezes, mesmo que não traga retorno financeiro um determinado projeto pode servir de aprendizado, pode ser um passa tempo, pode ser algo útil só para uso pessoal.

Acho q essa sua perspectiva se aplica mais para o nicho dos SaaS, como os do seus exemplos, que de fato, já nascem com o propósito de alcançar retorno financeiro. Mas programação não se resume somente a SaaS. As vezes a pessoa cria um blog para postar sobre algum conteúdo que acha bacana, um jogo do qual gostaria de jogar, ou um projeto mais hardcore tipo compilar um LFS so pelo aprendizado.

Valor não é só financeiro afinal.

Nós não precisamos fazer algo que faça sentido para nós mesmos, mas que faça sentido para alguém.

Muita das vezes vamos nem concordar com as features e estilo em que a aplicação trilhará, mas precisamos ser autocríticos para avaliar o que a fatia de mercado que possuímos demanda.

Boa noite, meu querido! Primeiro obrigadão por contribuir com teu comentário.

Isso mesmo! Você complementou muito bem! Eu não falei sobre nunca desistir, ou mesmo a necessidade de continuar, apenas sobre o processo mental que acontece quando pensamos em desistir (e isso NÃO tem haver com racionalidade - é um processo biológico e deve ser tratado organicamente, aos poucos). Tem mecanismos de noradrenalina que geram supressão de dopamina, neurotransmissor da motivação. E isso acontece porquê não vemos progresso. Eu ensinei como hackear isso :D

Discordo sobre código não usado não ser útil. Muitos projetos servem como aprendizado prático, portanto desde que seja você quem criou e viu nascer cada linha de código, tudo bem. Será benéfico demais, até para desenvolver a habilidade de resolver problema e a skill "bottom line" que o Deschamps fala no curso.dev. Nem tudo é sobre retorno financeiro OU sobre usuários usando. Todo processo autêntico serve muito apenas por existir.

De novo, obrigado pelo comentário!